VINHEDO: Sucesso do projeto ‘Vigilância Solidária’ atrai outras cidades da região

Em palestra realizada na quinta-feira (7), no Hotel VINHEDO Plaza, a empresa  Tecvoz, um dos três maiores ‘players’ de segurança na América Latina, dona e responsável pelo desenvolvimento da marca Vigilância Solidária, destacou o sucesso da implantação desse projeto de segurança por câmeras compartilhadas em VINHEDO, e que está sendo executados por dois franqueados que dividiram a cidade em dois setores: Setor A, sob a responsabilidade do fraqueado Eduardo da Cruz, e o Setor B, do franqueado Coronel Fabri.
A reportagem da FOLHA NOTÍCIAS esteve conversando com Denis Perdigão, da Tecvoz, e responsável técnico da plataforma Vigilância Solidária, sobre a origem desse produto.
“A plataforma foi inspirada no antigo projeto ‘Vizinhança Solidária’ da Polícia Militar, que consiste no uso da tecnologia com os aplicativos criando um grupo da comunidade em contato com o batalhão de polícia local ou a base comunitária facilitando a comunicação entre as pessoas interagindo, dando dicas de problemas, mas por escrito, por mensagem, ou via áudio. Já o ‘Vigilância Solidária’ também aplica alta tecnologia em ‘nuvem’ e agrega a imagem”, explica.
“O ‘Vigilância Solidária’ nada mais é do que um programa de monitoramento colaborativo envolvendo pessoas, comércios, empresas, indústrias, colégios, e cada um pode implantar suas câmeras na cidade, sendo que todas essas câmaras são sem limite de quantitativo, as imagens sobem usando internet para uma ‘nuvem’, e nela é permitido que todos possam acessar as câmeras da vizinhança ou da de toda a cidade, por isso o termo ‘colaborativo’. As pessoas de uma rua, de um bairro, de um condomínio, de uma casa comercial, de uma indústria, os professores de um colégio, pais e responsáveis, todo mundo usando um aplicativo gratuito se beneficia do recurso de ‘nuvem’  e pode acessar as imagens sem limite de câmeras e acesso. Milhares de pessoas podem acessar a mesma câmara simultaneamente. Isso ajuda muito na questão da segurança porque é um cuidando do outro, um olha a casa do vizinho, a porta do colégio, a loja em frente, o ponto de ônibus, a saída da faculdade”, assegura Denis Perdigão.

APOIO TOTAL
Para o Coronel Fabri, o sistema também é uma fora de proteção, já que possui um sistema de alerta. “A nossa plataforma possui um botão de alerta, de emergência, e quando a pessoa pressiona o botão por cinco segundos de um smartphone ou de um tablet é emitido um alerta para as autoridades, caso queiram apoiar a plataforma, ou para uma portaria. Graças a Deus, aqui em VINHEDO a plataforma tem o apoio da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Transportes e Defesa Social e da Guarda Municipal, Polícia Militar e Civil, que garantem que o sistema funcione em sua totalidade”, afirmou.

VENDA DE ACESSOS
“Nosso franqueado nunca vende a câmara, ele faz o investimento, coloca a câmara, paga a instalação, a mão de obra, e conta com a colaboração do usuário para usar o link da internet e subir as imagens através de upload até a ‘nuvem’. Na verdade o que vendemos são os acessos, e a pessoa vai pagar entre R$ 39,90 a R$ 59,90 reais. Com o pagamento é emitido o ‘usuário e senha’ com o e-mail, cartão e fone do usuário, que passa a utilizar os nossos aplicativos gratuitos com acesso a todas as câmeras da cidade e as imagens ficam gravadas por sete dias.”, garante Denis Perdigão.
Já Eduardo da Cruz comentou que o aplicativo permite uma vigilância compartilhada, sem a presença física de alguma pessoa, ou mesmo um guarda. “Eu posso não ver o que se passa na frente de minha casa por me encontrar ocupado no momento, ou mesmo estar fora de casa ou da empresa, mas centenas, milhares de pessoas vão estar visualizando, sabendo disso o ladrão não vai atacar porque está sendo visto por todas essas pessoas ao mesmo tempo. E, ao contrário do monitoramento individualista, o criminoso sabe que a imagem está só ali e vai entrar para apagar as imagens, o que não ocorre no ‘Vigilância Solidária’ porque as imagens estão na ‘nuvem’ e não tem como apagar”, acredita.

VINHEDO MONITORADO
O primeiro município onde o Vigilância Solidária foi implanto é São Paulo, que o prefeito João Doria (PSDB) chamou de ‘City Câmera’. E foi em São Paulo que o secretário Júnior Vendemiatti, da Secretaria de Transportes e Defesa Civil conheceu o ‘Vigilância Solidária’, se encantou com o projeto, e tratou logo de trazer para VINHEDO.
“Esse sistema de monitoramento colaborativo já integra o sistema que a Prefeitura criou chamado ‘VINHEDO Monitorado’. As imagens do ‘Vigilância Solidária’ são compartilhadas na ‘nuvem’ de modo que a Prefeitura dê uma resposta rápida para a sociedade quando ocorre algum tipo de delito ou se constata alguma irregularidade de âmbito administrativo, ambiental, social. Desde o mês quatro que estamos dialogando com o pessoal da Tecvoz que veio apresentar o projeto ao prefeito Jaime Cruz (PSDB) sendo confirmada a qualidade do mesmo. Então foi feita a doação da ‘nuvem’ e das câmeras à Prefeitura, tudo sem ônus para a municipalidade. E o consumidor vai pagar uma pequena taxa para ter acesso às imagens levadas à ‘nuvem’. Para nós, esse projeto é fundamental. Apoiamos e aplaudimos esse excelente trabalho. Já estamos com cerca de 30 câmeras operando, e as imagens estão indo para as nossas bases, podendo ser acessadas a todo instante no celular pelo cidadão inscrito no projeto”, esclarece o secretário Vendemiatti.

MENINA DOS OLHOS
Em conjunto com as forças policiais da cidade, o secretário Júnior Vendemiatti entende que o Vigilância Solidária é uma excelente ferramenta de apoio à administração de VINHEDO. “São vários olhos observando tudo o que acontece na cidade. Esse projeto passa a ser para nós a ‘menina dos olhos’ em matéria de segurança. Mas se dermos moleza com um muro baixo, sem câmera e sem cachorros, vai facilitar muito para o meliante. Queremos dificultar ao máximo a ação dos criminosos com o uso de câmeras, de muro alto, de cachorros. Só para ilustrar: Nosso índice de furtos de veículos está na faixa do que ocorria em 2012, mesmo com o aumento muito grande do número de automóveis no município”, avalia Júnior Vendemiatti.

NA REGIÃO
O projeto Vigilância Solidária está sendo implantado em outras cidades como LOUVEIRA, Campinas, VALINHOS, Jundiaí, Itupeva, Itatiba, Cabreúva, Indaiatuba, abragendo a Região Metropolitana de Campinas (RMC) e o Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ).

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