Coluna Louveirando – Ao motorista com carinho

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Fico rindo bem, e muito, ao observar os alunos destes tempos atuais em um ponto de ônibus escolar aqui em LOUVEIRA, pois me soa muito engraçado ver os alunos correrem e o ônibus que já está no ponto, parado, esperar. O tempo, de tempos em tempos, é outro, os alunos acompanham o tempo e, parece que tudo é igual ao que sempre foi.
Tem aluno de todo tipo, os que sabem a letra do Hino Nacional, os que sabem tabuada (?); acredito que a tabuada seja mais difícil de alguém saber nos dias atuais, “2 x 2 = 5…”. LOUVEIRA é tida como uma cidade de boa educação, pelo menos é o que ouço de uma grande parte da população, não é mesmo professora Márcia Bianquini Bonetto? Bem, mas voltemos ao ônibus escolar, que no tempo em que eu estudava na Escola Mista do Bairro do Traviú, não havia, íamos a pé, e, era muito bom.
Até dona Vandinei Brunelli era amada, bem como Eladir Aparecida Lagazzin, acredito que ainda sejam, pois eram rígidas com uma certa ternura. Nos dias de hoje elas seriam processadas por muitos pais. Os alunos de hoje têm celular, merenda, uniforme, material escolar, transporte e acham que tudo isso sempre existiu, o que na verdade para eles é um fato, pois nasceram nesses dias tão conturbados e rápidos, cheios de oportunidades. As oportunidades serão mais percebidas pelos que recebem educação de qualidade em casa e sabem que a escola é o palco perfeito para o aperfeiçoamento dessa educação acrescida dos conhecimentos que se “aprende” na escola. Claro que no geral as escolas públicas brasileiras vão muito mal, o que não torna de fato as escolas particulares melhores, somente são melhores as que investem em bons educadores.
Quero eu um dia ver nossa LOUVEIRA mais educada, mais culta, mais participante politicamente, não somente pelas redes sociais, uma terra de (quase) ninguém, e sim, uma participação efetiva e com conhecimento, onde as palavras e as ações sejam mais nobres.
Trilha Sonora / To Sir With Love / Lulu