Coluna Louveirando: Voa minha Liberdade

Publicado em 11/11/2017

Existe a expressão deu bandeira, e não é que deu mesmo? Olhando para os lados, sempre olho, vi essa estilizada, um misto de Brasil e Corinthians, achei bem legal. LOUVEIRA é uma cidade bem aficionada por política e futebol e por ser de porte pequeno, as pessoas se conhecem ou se encontram com mais facilidade o que na maioria das vezes, é muito bom. Pois esse convívio quase sempre pacífico gera brincadeiras que, se encaradas como brincadeiras, dão mais alegria aos protagonistas. Todos nós numa democracia, temos o direito de torcer por um time, e, demonstrar isso da maneira respeitosa que quisermos, digo respeitosa no sentido de respeito ao nosso próximo, que pode torcer por um outro time e continuar amigo da gente. Em LOUVEIRA isso acontece e, cito como exemplo o Douglas Chiquetto e Adilson Nécchio que sendo são-paulinos são meus amigos e eu sendo corinthiano, sempre que nos encontramos, fazemos uma piada. Também posso citar o Eduardo Bacarin, que é palmeirense, o Diogo Albuquerque que torce para o São Caetano, a minha irmã Cidinha que torce para a Ponte Preta, o Marcelo Zanello que é santista, a dona Nair que também é palmeirense e por aí vai. Todos nós convivemos bem, assim como existe uma infinidade de corinthianos, como o Cassinho Pagotto, a Janaina Zaqueu e toda a família, o Alessandro Gonçalves, o Lê da Papelaria que é casado com a Mara, são-paulina, também existem outras torcidas. Como é bom conviver em harmonia que as vezes é “quebrada” na hora do jogo, mas depois no dia a dia tudo é alegria de novo. Claro que se pode questionar uma arbitragem aqui, uma outra ali e concluir que os árbitros são humanos e erram as vezes, causando controvérsias. Dentro de LOUVEIRA também existem os times tradicionais como o Nova Estrela, o Bandeirantes, o Ferroviário que também têm suas torcidas apaixonadas e nos campeonatos internos causam as mesmas emoções que os ditos grandes. Torcida é torcida e a liberdade para se torcer e expressar esse sentimento deve sempre prevalecer sobre as particularidades de cada um e, assim como a bandeira fluir livremente.