GERAL: 26 trabalhadores do Pará que estavam em condição de ‘escravidão’ são liberados
No sudoeste do Pará, o Grupo Móvel de Fiscalização do Ministério do Trabalho e Previdência Social liberou 26 trabalhadores em condição análoga à escravidão em São Félix do Xingu. Na Fazenda Guaporé havia 12 trabalhadores, criadores bovinos, sem anotação na carteira de trabalho e com salários atrasados. Eles também não tinham água potável, local adequado para preparo e consumo de alimentos, instalações sanitárias, usando o mato como banheiro, e dormiam em barracas de lona. Na Fazenda Chocolate, foram resgatados 14 trabalhadores, encontrados em atividades de roçada e aplicação de veneno, que dormiam em barracas de lona, sem proteção contra chuva ou animais peçonhentos e sem equipamentos de proteção individual obrigatório. Eles também não tinham local adequado para alimentação, água potável e banheiros.
O valor líquido das rescisões recebidas pelos trabalhadores do Guaporé alcançou R$ 54,16 mil. Além disso, cada trabalhador terá direito a R$ 30 mil relativos à indenização por dano moral individual. Aos trabalhadores da fazenda Chocolate, foram pagos um valor líquido de rescisões que alcançou R$ 52,25mil, além de R$ 35 mil por dano moral a cada trabalhador resgatado.