LOUVEIRA: Acusação de golpe no Conselho de Assistência Social

Lopes: deposto do dia para noite
O conselheiro Anderson Lopes esteve na redação da FOLHA NOTÍCIAS para denunciar possível golpe que o tirou da presidência do Conselho Municipal de Assistência Social de LOUVEIRA. Ele contou que com a renúncia do presidente em exercício, por ter sido eleito vice-presidente, assumiu a liderança do Conselho conforme ‘reza’ o Regimento Interno do órgão. Mas quando começou a tomar determinadas medidas necessárias para fazer o Conselho sair da inércia em que sempre se encontrou o tempo todo, conivente e omisso com ações irregulares de seguidos Governos Municipais, foi surpreendido com a notícia de que tinha sido destituído do cargo em uma reunião convocada por uma funcionária da Secretaria de Assistência Social, que não é conselheira, mas comandou todo o suposto ‘golpe’ contra a sua pessoa, possivelmente a mando do prefeito Júnior Finamore que em ‘tese’, sentiu-se incomodado com as medidas adotadas pelo então presidente, que foi ‘substituído’ ilegalmente por outra pessoa, segundo Anderson Lopes, mais disposta a obedecer os ditames do prefeito.
RODÍZIO
A FOLHA NOTÍCIAS conversou com o secretário de Assistência Social, Rogério Salgado, que orientou ouvir os membros do Conselho de Assistência Social, por ser a melhor fonte de informação sobre o caso. Mas adiantou que como o Conselho é paritário, constituído por sociedade civil e Prefeitura, existe um rodízio de direção a cada dois anos alternando uma mesa diretiva da sociedade civil e a seguir da municipalidade. No caso em questão, o presidente que pediu para sair era da municipalidade, portanto não poderia ser substituído por um vice-presidente da sociedade civil, como é o caso do vice Anderson Lopes que, portanto, assumiu o cargo ilegalmente com o Conselho decidindo substituí-lo por alguém mais adequado.
NÃO INTERESSA
Como parece que o ‘mandonismo’ permeia a Administração Júnior Finamore, a partir do seu exemplo constante, o Conselho de Assistência Social, procurado pela reportagem da FOLHA NOTÍCIAS, através de alguns de seus integrantes, desdenhou o espaço oferecido pelo jornal para apresentar a sua versão dos fatos. “Isso não nos interessa, vocês (o jornal) podem por o que quiserem, não nos interessa, depois tomaremos as medidas cabíveis”, afirmou uma conselheira, contrariando o espírito cordial e amistoso com que a equipe da FOLHA tratou os conselheiros. “Realmente, para conhecer o caráter de uma pessoa (se tiver) basta dar-lhe algum tipo de ‘poder’”, disse Anderson, se referindo aos ex-companheiros de Conselho . Apesar da hostilidade injustificada, a direção do Conselho ficou de fazer uma reunião específica sobre o problema, e que depois enviaria um email ao jornal com a posição oficial do órgão, o que não aconteceu até o fechamento desta edição. Uma pena que um Conselho que supostamente pretende trabalhar na área da assistência social, o que exige uma certa sensibilidade, humildade, e vontade de servir, não cumpra a palavra empenhada, seja intolerante com a diferença, desdenhe um gesto de amizade, e não valorize o trabalho da imprensa independente. É o fim!