LOUVEIRA: ‘Braço direito’ de Luciana Rizzi nega qualquer envolvimento com o caso
Três novos depoentes compareceram para prestar informações à Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga supostas irregularidades cometidas durante a execução das obras do prédio Anexo da Santa Casa de LOUVEIRA que custou mais de R$ 10 milhões e pode ser derrubado. Dessa vez, apareceram para a oitiva (audiências) realizada na quarta-feira, 8, das 9 às 12h, três mulheres que tiveram algum tipo de envolvimento com o caso, desde o planejamento, passando pela confecção do projeto e até a construção da obra que se encontra interditada devido às graves falhas que foram apontadas diversas vezes por funcionários da Santa Casa e da Prefeitura, mas que não foram levadas muito em consideração por parte dos gestores municipais na época, inclusive o ex-prefeito Valmir Magalhães.
A primeira a depor foi a enfermeira pós-graduada com MBA em gestão de saúde, Maria Isabel Cunha, que auxiliava o ex-secretário Municipal da Saúde, Vítor Martinelli e que foi contratada pela administração da Santa Casa para verificar o andamento da obra em seu processo final de construção. Ela se desligou da função logo após a paralisação da obra. A segunda depoente foi Lygia Maria Souza Ramos Firmani, advogada que supostamente elaborava os editais de licitação da Prefeitura, onde entrou no ano de 2006, saindo em 2009, retornando no início de julho de 2011 e saído no final de 2012. Ela garantiu a todos os presentes que não participou de nenhuma licitação, nem de pagamento, medições, de nada; já fontes ligadas a FOLHA NOTÍCIAS garantem que a advogada era ‘braço direito’ da ex-secretária Luciana Rizzi. A terceira depoente, Elaine Chaves, engenheira da Hersa, empresa que participou da licitação e que, segundo a engenheira, foi preterida em favor da MHS, construtora que, para Elaine, não tinha experiência na área de obras hospitalares, com poucos funcionários registrados, tendo que terceirizar o emprego de trabalhadores a empresas acostumadas à praticas trabalhistas e técnicas irregularidades. Elaine contou que a Hersa entrou com o processo administrativo junto à comissão de licitação da Prefeitura, que confirmou a qualificação da MHS, mantendo-a como vencedora do certame.