LOUVEIRA: Coluna de João Batista – ‘Louveirando’
Sua conta senhor!
Em tempos incertos, de alguma maneira a gente ou eu, não sei bem, mas me parece que de forma geral há um apego maior às orações, aos preceitos e atitudes que de alguma forma nos aproximam de Deus. Antagonicamente, também tenho notado que se fala muito em Deus, mas as atitudes do cotidiano desmentem esse muito falar, palavras ao vento em muitas ocasiões e situações diria eu. Bem, mas a conta é de cada um. Pelo meu caminhar por LOUVEIRA e prestando muito a atenção ao que corre ao meu redor, ou mesmo ao que esteja parado, percebo a vida pulsando em meio à tantas mortes. Uma vida pulsante que me transporta para muito além das redes sociais, das notícias televisivas e de algumas postagens que por serem improdutivas, falsas, nocivas mesmo, morrem em si mesmas, embora muitas vezes teimem em sobreviver
Claro que não cabe a mim julgar as pessoas que produzem esse tipo de material, no entanto, eu posso fazer um juízo de valor, para ver se há alguma aplicação para que eu evolua como ser humano. Ao ouvir alguma palavra que me remeta a julgamento, me lembro das aulas de Reforma Íntima com a querida “professora” Thelma, sempre tão amorosa, rígida, sábia e justa. Levo em consideração, e dou preferência sempre aos resultados cujas pesquisas foram realizadas a partir do que esteja dentro da Lei. Fora da Lei, na minha opinião, ninguém está correto, e, mesmo que cada pessoa esteja em um estágio de evolução, a Lei deve prevalecer como base para todos. Se conhecemos a Lei nunca poderemos alegar desconhecimento em nossa defesa em algum ato desabonador. Neste ponto, falo por mim e de mim agora, somente a misericórdia de Deus para me manter com um certo equilíbrio diante de tanto desiquilíbrio que aflora por todos os lados. Há fúria em muitos de nós!
Embora se possa e se deva, se for caso, fazer uma oração em qualquer lugar onde se esteja, para mim, aqui em LOUVEIRA, existem alguns lugares muito apropriados para uma prece, uma oração. Posso citar com o coração muito emocionado a Igreja da Nossa Senhora da Abadia, local em que passo muitas vezes, e em todas as vezes, me sinto confortado, e agradeço pela minha vida e pelas vidas que fazem parte do universo. Paro por uns cinco minutos quando passo de madrugada, desço do carro e faço o meu agradecimento, faço a minha prece e esses cinco minutos me abastecem com a fé tão necessária para seguir adiante. Mesmo em tempos de isolamento social faço isso de vez em quando. Rezo o Pai Nosso, uma Ave Maria e dou Graças a Deus por tão grande proteção, que sei, vem diretamente do amor de Jesus por nós. Esse Jesus, que foi e é tão maltratado aqui na Terra, e mesmo em Sua agonia na cruz não pediu por Si, mas por toda a humanidade.
Gosto mais de algumas pessoas e gosto menos de outras, não sou Jesus, óbvio. Mas diante da minha pequena capacidade de entendimento, de amor ao próximo, de caridade e de empatia, procuro seguir as Leis do Evangelho, que se resumem em amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo, e para mim são perfeitas. Respeito todas as religiões, já frequentei muitas, e, em cada uma delas vi pessoas com fé, com amor e com empatia. E tem mais, por crer em Deus, tenho a convicção absoluta de que Ele em sua Justiça absoluta, não colocaria alguém em uma religião que essa pessoa não compreenderia, deixando claro, no meu entendimento, que não é pecado “mudar” de religião. Concluo que, diante da minha experiência, quanto mais fé, mais seguidor das leis devo ser, falando aqui das leis de Deus, das leis civis e das leis científicas.
Trilha Sonora / Amazing Grace / Soweto Gospel Choir