LOUVEIRA: Coluna de João Batista – Louveirando

Muito além do céu azul

Existe um anjo em cada céu e aqui no céu de LOUVEIRA também, por que seria diferente se vivemos e morremos sob o mesmo firmamento, embora não saibamos quando e onde, a certeza é que a nossa hora chegará. Cada um de nós encara essa passagem de uma maneira diferente, pois cada um nesse momento único, tem um tipo de sentimento que também é único, afinal somos criaturas únicas. Deus, para os que creem, é o senhor de todas as coisas e de todos os acontecimentos e, se Ele é o Senhor e Justo, então, também para os que creem, não existe injustiça em suas permissões. LOUVEIRA tem assistido ao passamento de muitas pessoas conhecidas e amigas, cada uma com a sua vida sendo relembrada pelos que comparecem ao velório. Esse céu azul testemunha todos os tipos de reações e o anjo em branco se ergue como abençoando a todos através das mãos erguidas num gesto brando que, pode ser entendido como um ato de paz. Esse anjo, dependendo da claridade do dia, gera uma imagem reluzente, uma imagem marcante que chama a atenção por parecer tão alvo, uma tradução quase palpável da paz. Nós, por tradição, damos símbolos às cores, uma coisa intricada em nós, que, desde a mais tenra idade somos levados, pelos mais diferentes motivos, a ter um tipo de ligação com cada cor. O mais importante na verdade é estarmos preparados para vivermos uma vida ligada mais ao amor do que as superstições, porque ao final da nossa jornada terrena, estaremos todos sob um céu, seja ele azul ou de outras cores. Em LOUVEIRA, a cada pessoa querida que parte, sempre encontramos uma outra que chega, que se apresenta a nós, não para substituir aquela que partiu, mas sim para nos demonstrar que o nosso coração, quando permitimos, se torna tão acolhedor que todos que cheguem, encontram um lugarzinho dentro dele. E assim segue a vida, nascemos e morremos, mas a nossa essência permanecerá nos corações dos que assim como nós, um dia acolheu alguém pelo simples fato de ser humano. Para continuarmos sob a proteção dessas asas, basta que andemos na mesma sintonia das pessoas que miram-se nos exemplos dos anjos e, como diz a música:“E amanhã se este chão que eu beijei, for meu leito e perdão, vou saber que valeu delirar e morrer de paixão, e assim, seja lá como for, vai ter fim a infinita aflição, e o mundo vai ver uma flor, brotar do impossível chão.”

Trilha Sonora / Guarânia da Saudade / Carlos José

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