LOUVEIRA: Coluna de João Batista – ‘Louveirando’

Numa manhã de setembro!

Este ano está sendo um ano atípico em relação aos últimos anos em que presenciamos o desfile de 7 de setembro, como neste registro do ano passado e do desfile passado. Tudo se torna alegria quando estamos juntos das pessoas das quais gostamos, com as quais nos identificamos, e sendo assim, as horas passam rápidas e quando percebemos, já estamos no aguardo do próximo desfile, coisa que não aconteceu este ano, como já frisei no início do texto. Diante dessa afirmação concluo que este ano, em setembro, mais precisamente no dia 7, LOUVEIRA não foi a mesma.
Como num camarote nos reunimos para apreciar cada movimento que o desfile proporciona, através das pessoas que desfilam e, de todo o enredo que os criadores expõem em cada coreografia, em cada gesto, em cada pessoa que passa por nós e nos acena ou não, sendo que uma grande parte dessas pessoas, conhecida por nós, faz parte do nosso convívio diário. Claro que existem partes do desfile que chama mais a atenção que outras, pois para cada pessoa que está na avenida assistindo, uma coisa pode chamar a atenção. Um filho chama a atenção do pai e da mãe, um pai ou mãe chama a atenção dos filhos, um esportista chama a atenção dos que como eu, apreciam os esportes.

Não se pode deixar de citar os militares, os da área da saúde, da segurança, mas, a meu ver, os que deveriam ser mais valorizados, são as professoras e os professores, pois todos os demais para se formarem, precisaram dos professores. Nós brasileiros, e principalmente nós louverienses de nascimento ou de coração, gostamos muito de desfile, seja cívico ou festivo como o carnaval. Esse ano o nosso “camarote” ficou vazio de nós, as ruas ficaram vazias de povo e o nosso setembro foi menos festivo, mas não menos cívico, pois cada um de nós entendeu o sentido daquele vazio. Um vazio triste e necessário.


LOUVEIRA, acredito eu, espera, assim como nós, a “turma do camarote”, que no próximo setembro haja desfile, e havendo, que seja glorioso, inesquecível, para que nossos olhos e corações se alegrem naquela manhã, pois sempre é de manhã, de setembro. Que cada um de nós, eu sei, mantenha a fé numa solução que afaste essa doença de nós e de todos os demais. Que o mundo volte a sorrir sem máscara e que LOUVEIRA continue sendo uma cidade abençoada. Boas lembranças esse registro traz, e graças a Deus estamos todos bem e já sendo outubro, o ano está findando, mas a nossa esperança não.
Então Luciara, Dona Zina, Shirlei, Mayara, Carlos Tiokal e Chico, tenho certeza de que a nossa cidade conta com vocês para o próximo desfile e comigo para registrar todos vocês, seus sorrisos e alegria, e muito mais, como é do meu feitio registrar. Como é bom rever e relembrar, e também saber, que estaremos juntos quando o ritmo cadenciado dos coturnos dos soldados do Exército, que sempre abrem o desfile, passarem fazendo o barulho típico das marchas militares, das quais gostamos tanto. Mas, assim que eles passam, nossos olhos e ouvidos já se ligam nas próximas atrações que dão continuidade a toda essa festividade cívica, até que passe o último integrante do desfile.

Trilha Sonora / Hino à Bandeira / Banda Musical Dragões da Independência

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