LOUVEIRA: Coluna de João Batista – ‘Louveirando’

Os bons ao meu redor
Aqui na minha cidade de LOUVEIRA, no meu bairro do Quebra – Santo Antonio – na minha rua, sempre haverá um espaço para os abraços de amigos, para um olá, para um até logo ou para um olhar amoroso na maioria das vezes, assim como em outras vezes, apenas um olhar. Já há algum tempo tive o prazer de encontrar, bem em frente ao meu portão, duas pessoas que me são muito caras, amigos mesmo, no sentido exato da palavra e do ato. Não tive dúvidas, registrei um abraço que se para mim se eternizou em meu coração, para outros ficará eternizado na minha escrita, se não eternizado, como alguns podem contestar, pelo menos gravado por um período de tempo.

Falo aqui dos queridos Tita e Caco, a Tita sempre foi minha vizinha e o Caco, por um longo tempo também foi vizinho da Tita e por consequência meu vizinho. Ele hoje é um vizinho um pouco mais distante, em outra rua, a umas poucas quadras de casa, a Tita por sua vez, continua minha vizinha de rua, da mesma rua. Gosto dos dois, lógico, mas por uma questão de distância vejo e converso mais com a Tita, sem no entanto esquecer do meu amigo, digo, nosso amigo, Caco. Claro que tenho a liberdade de, que os amigos próximos têm, de chamá-los pelos apelidos. Acredito que eles não se importam com isso e eu, do meu lado, me sinto mais íntimo por chama-los assim.

Ambos são trabalhadores honestos, pertencem à famílias tradicionais aqui de LOUVEIRA, ela Gemmi Andréa e ele Conti. Também são pessoas cumpridoras de suas obrigações cidadãs, de suas obrigações religiosas, de suas obrigações familiares, valorizando muito os laços que unem as pessoas às suas famílias. Ela, a Tita, é mais contundente em expressar os seus sentimentos, ele, o Caco é mais reservado em expressar os seus sentimentos, mas os dois sem dúvida, são pessoas de bons sentimentos, cada um à sua maneira, apenas na maneira de expressar, mas não na maneira de sentir, testemunho eu.

Quanta alegria sinto eu em ser amigos deles dois, e sei, por ouvir e sentir, que muitas pessoas se sentem iguais a mim em relação à amizade desses meus amigos. Em tempos tão difíceis é muito bom ter amigos, se sentir abraçado por amigos, mesmo que o abraço seja um tanto quanto virtual, pela própria situação em que o mundo se encontra. Mas mesmo assim, é tão bom ouvir a voz da Tita, que fala tudo o que pensa, que me convida pra um café, que fala de política e de tudo tão claramente, que faz a gente acreditar no que ela diz. Já o Caco carrega consigo sempre um sorrisão no rosto, demonstra sempre uma alegria para com a vida, é firme em suas convicções, que quando ele, que também diz o que pensa e me convida para um café, faz com que a gente também acredite nele.
Então, diante de tudo que falei, agradeço a Deus por essas amizades, que tenho certeza, serão amizades eternas, pelo grau de sinceridade que habita ao redor delas, e que eu, esse João, sem apelido, também habito neste mesmo espaço.

Vacinemo-nos então com a vacina da amizade, para que nos imunizemos de todo ataque que contenha qualquer grau de inimizade.

Trilha Sonora / Canção da América / Milton Nascimento

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