LOUVEIRA: Coluna de João Batista – ‘Louveirando’
Os erros nosso de cada dia
Errar é humano? Sim, acredito que seja, por não sermos perfeitos, aliás, estamos muito, mas muito longe mesmo de sermos perfeitos, basta um espelho, uma consulta sincera ao nosso coração ou ao nosso cérebro, ou ainda à Barsa, a Enciclopédia. Cito a Barsa em tom de graça, mas que ela é completa, isso ela é. Mas falar de erros é um tanto quanto constrangedor para nós, quase todos nós e, para os que mais erram, é mais constrangedor ainda, pois esses, na maioria das vezes se julgam perfeitos, este é o erro mais comum que cometem, no meu entendimento. Já escrevi “menas’ uma vez, nos anos 70, e um grande amigo me corrigiu, meu querido Vladimir Franco. Nunca mais me esqueci!
Mas quem sou eu para falar dos erros dos outros? Ora, ora… os erros dos outros são os meus também, me reconheço nos erros dos outros. E tem mais, segundo o quê acredito, só reconhecemos nos outros o que temos em nós, por que, se não fosse assim, como reconheceríamos?! Minha teoria confirmada na prática me leva à essa conclusão. Vivo nesta LOUVEIRA que erra também, não por si só, pois a cidade por si só é perfeita, mas a população que a compõem, essa, erra muito, pois age em muitos casos fora da lei, vide as nossas calçadas com carros estacionados em cima. Esse é um erro menor, acredito, mas um erro menor sem correção, pode nos dar a ideia de que podemos aumentar um grauzinho, a cada errada nossa.
Erro muitas vezes ao escrever, e meus olhos, embora eu leia umas vezes algo que escrevi; meus olhos, e consequentemente o meu cérebro, não percebem todos os erros, e muitos passam despercebidos e não “desapercebidos”… Claro que houve nesses seis anos que escrevo esta coluna, umas poucas vezes que cometi um erro na escrita de propósito, na verdade foram três vezes, que passaram sem comentários escritos, mas alguns falados, houve sim. Gostei! Agora, em muitas das vezes quando leio já publicado, noto erros, e a maioria são erros, vamos dizer assim, “leves”, por não mudarem o sentido dos textos, como o esquecimento de uma palavra ou então uma palavra abreviada pelo corretor, como numa coluna passada que eu quis dizer “supreendentemente” e saiu “surpreendente”.
Mas vamos lá, um erro é um erro, e entre todos os meus amigos a que mais agradece quando eu a “corrijo” em off, claro, á a minha querida amiga Cidinha Mariah. Ela fica contente e logo a postagem que ela fez, está com a palavra escrita corretamente. Fico feliz e com uma certa inveja, por ela ser assim. Confesso que ser corrigido, dá uma certa gastura, mas essa gastura, pelo menos no meu caso, dura uns nove minutos, mas passados esses minutos eu agradeço. Somos assim então, ainda estamos num estágio evolutivo muito atrasado, mas quem quer melhorar, hoje em dia, tem todas as ferramentas para que isso aconteça, tanto no sentido material quanto no sentido espiritual, que a meu ver podem caminhar juntos. Estamos evoluindo na minha opinião, basta observar as crianças de hoje em dia lidarem com a internet e com o Google, que também amo, para que isso se torne claro. Viva a Barsa, a Mirador e o Livro do Ano, né Erica Mazzali?!?!!!
Trilha Sonora / O Caderno / Toquinho
Foto: Carlos Tiokal / Sede da ALLA – Academia Louveirense de Letras e Artes