LOUVEIRA: Coluna de João Batista – Louveirando

Mais uma rua

Cantarolando a música “depois de muito tempo acordado, já cansado…”, às seis da manhã, estava eu dirigindo pela Rua Atílio Biscuola, que corta LOUVEIRA, me deparo com um “olá” gigantesco bem a minha frente, num impulso meu cérebro disse “olá” e meus lábios esboçaram um sorriso, não, não era um para-choque. “Eu tô voltando pra casa…” outra música que embalou meus pensamentos e me fez pensar em como tiraria uma foto sem tirar as mãos do volante, pois já fui multado por isso num sábado à noite, e paguei a multa, claro. Dei sorte, pois o caminhão ao passar pela lombada quase parou e por ter uma curva logo em seguida, foi bem devagar e eu olhando pelo retrovisor, vi que não vinha vindo ninguém, dei um zoom, parei e fotografei. Me senti muito confortável com este “olá”, pois por essa rua passam muitos caminhões e a rua muitas vezes não comporta esse trânsito pesado, com a agravante de alguns motoristas não tomarem os devidos cuidados ao volante ou na manutenção do veículo. LOUVEIRA é cortada por muitas trilhas e cada uma delas, lógico, tem a sua peculiaridade, mas todas têm o seu charme e por cada uma que se trilhar, o bom observador tirará uma conclusão em relação à sua necessidade ou capacidade para o fluxo de pessoas, animais ou veículos a ela destinados. Também seria muito bom que daqui para frente todas as vias fossem melhor planejadas antes de serem construídas, visando sempre o bem-estar dos munícipes, razão pela qual todas as obras públicas devem ser construídas.Bem, sobre a Rua Atílio Biscuola, posso dizer que passo por ela sempre e curto muito, e a cada dia,vou descobrindo coisas novas ou rememorando a todos e tudo que conheço em sua extensão. Tenho vários amigos e conhecidos que moram ou têm negócios que margeiam esse trajeto, e acredito que seja uma região muito abençoada, daquelas que complementam a ideia de que se plantando, tudo prospera, com uma ou outra contradição triste que infelizmente, já ocorreu também. Como tudo se transforma com o passar do tempo, e por acreditar que em LOUVEIRA não será diferente, nós os mais antigos, embora muitas vezes a contragosto, teremos que aceitar as mudanças e fazer delas algo a nosso favor, pois se vamos continuar a morar por aqui, temos que nos adaptar aos que chegam em nossa cidade, recebê-los bem e conviver o melhor possível, num olá verdadeiro, dito com o coração aberto, pois ‘o novo sempre vem..’ como canta magistralmente Elis Regina.

Trilha Sonora \ Sonho de um caminhoneiro \ Milionário e José Rico

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