LOUVEIRA: Coluna de João Batista – ‘Louveirando’
O fio condutor
Quando será que se usará a sabedoria humana para se evitar “pequenos” transtornos do cotidiano? Não sei! Pelo que vejo e observo, estamos muito longe disso, pois a cada dia aqui em LOUVEIRA se verifica, mesmo aos menos observadores, que nós humanos, somos egoístas e pronto. Não, não estamos prontos, estamos em fase de aprimoramento, numa fase inicial ainda, como se fosse o “pré” de uma escola que hoje chamamos acertadamente de fundamental.
Como exemplos posso citar o nosso trânsito, a nossa educação em relação às outras pessoas e também, a educação dessas pessoas em relação a nós. Vejo carros todos os dias em frente ao meu portão, caminhões derrubando fios, trânsito caótico até uns dias atrás no nosso glorioso trevo, ali indo para LOUVEIRA, em cima da Rodovia Anhanguera.
Explicando que quem mora no Quebra, que é nosso, o glorioso bairro Santo Antonio, se refere à LOUVEIRA, como LOUVEIRA, “tô indo em LOUVEIRA”, dizemos, fazendo uma distinção entre o bairro e o centro da cidade. Agimos naturalmente e sem preconceito, acredito eu.
Conversando outro dia, ao passar pelo trevo já citado, sobre as pequenas melhorias que foram realizadas que tiveram um bom resultado, nos debruçamos sobre “os engenheiros’ e até, falamos mal, pois até nós, leigos, sabíamos que essas melhorias consequentemente melhorariam o trânsito nos horários de pico. Horríveis horários de pico para andarmos uns dois quilômetros levávamos em alguns horários, até uma hora. Sou testemunha. “Poxa “o cara” estuda tanto e demora tanto para fazer uma coisa óbvia, com um bom resultado.” Em defesa eu disse: “É que para se melhorar, haveria que se fazer um plantão in loco para observar o trânsito, e a partir disso enxergar as melhorias necessárias.” Bem, é somente uma observação da minha parte, mas ouvi de muitos a mesma coisa.
Outro coisa são os fios de telefonia que sempre são derrubados por caminhões e a população fica por horas sem comunicação.
Observando, parece tão fácil colocar os fios um pouco mais altos, já que serão colocados. Nem ouso pensar no ideal de se colocar os fios no modo subterrâneo.
Acredito que sempre esbarraremos no viés econômico, que é importante sem dúvida, mas o quê se gasta em consertos seria poupado a longo prazo, também opino. Sei que somos cruéis com os profissionais, mas de alguma forma, alguns profissionais são cruéis com a gente também. Não prego aqui o “olho por olho” e sim o entendimento democrático que é ainda, a meu juízo, a melhor forma de se resolver as coisas. Sei que temos muito maus exemplos, mas se somos diferentes e bons como pregamos, deveríamos seguir os bons exemplos que existem dentro da ciência e da lei, e não seguirmos mitos com passado inglório.
Trilha Sonora / Tomara que chova / Emilinha Borba (Paquito e Romeu Gentil)