LOUVEIRA: Coluna de João Batista – ‘Louveirando’

Eu, Livro.

Um livro ganha vida própria a partir do momento em que se diz “imprima-se”. Aí, após muitas revisões, e muito medo de que algum errou passou despercebido, o livro se transforma em algo vivo, num trajeto próprio, que embora, aparentemente, dirigido pelo autor, ou autores, como neste caso específico da ALLA – Academia Louveirense de Letras e Artes, em sua VII Coletânea, na verdade, sob o meu ponto de vista, a vida do livro independe do autor. Aqui, vida quer dizer, caminho, alcance de verdade, leitores que leem realmente, não aqueles que somente o recebem por educação, ou por gostar do autor.

Agora gostar ou não do livro, já é outra história, mas mesmo para gostar ou não de um livro, é preciso que este seja lido, se não, o dito leitor torna-se apenas um enganador de si mesmo, pois o autor acredita, pelo menos eu acredito que, se uma opinião foi emitida em relação ao conteúdo do livro, é porque houve uma leitura, pelo menos. Gostar da capa, das fotos, quando há fotos, é muito legal e até atraente, mas a dedicação de se ler o que foi escrito, agrega um valor muito maior à uma opinião emitida. Claro que todo autor gostaria que a sua obra fosse muito lida, e até, muito gostada como também compreendida. Mas nem sempre é assim, conformemos!

LOUVEIRA, esta cidade afinada com a Cultura, em seus mais diversos segmentos, presenteou os autores da VII Coletânea com um belo lançamento, e, embora vivamos tempos pandêmicos, houve brilho na festa do dia vinte e nove do mês passado na Secretaria de Cultura aqui da nossa cidade. Festa com gente elegante, com um belo coquetel após o lançamento em si. Tudo isso graças à Prefeitura de LOUVEIRA e a Secretaria de Cultura, com o aval e o empenho do Senhor Prefeito Estanislau Steck, e o nosso vice Ricardo Barbosa, assim como do Secretário Felipe Hass, que repito, estão afinados com a cultura, tal qual o maravilhoso Quarteto de Cordas, músicos e maestro Gesse, que nos brindou com um espetáculo fabuloso e emocionante. Ao nosso prefeito “Stanis” e ao jornalista Celso Freitas fica o agradecimento por declamarem, num tom exato, uma poesia do querido acadêmico Samuel Moscospki.

Todo “o pessoal” da Cultura esteve presente em todos os momentos, desde o início do projeto, até o encerramento com chave de ouro, e ouro do bom, diga-se de passagem. Agradecer sempre a todo o apoio recebido é de bom tom, o mesmo tom com que o nosso Secretário da Cultura, Felipe Hass, usou como Cerimonialista. Aplausos a toda a equipe, prestimosa equipe. Cito para exemplificar: Nayra, Tainan, Gustavo, Ricardo, Lourival, e o fotógrafo Faruk, bem como “o pessoal” da manutenção, que deixou impecável o local em que ocorreu o evento. Opa, e também “o pessoal” do meio ambiente que cedeu lindas mudas da árvore “LOUVEIRA”, para dar mais brilho ao evento, um brilho bem verdinho, aliás.

Agradecer sempre a todos os presentes, autoridades e público convidado, que abrilhantaram uma noite de sexta-feira num dia de outubro do ano da graça de 2021. Ao Buffet do Paulo Magalhães, que de escondidinho, salgados, sorvetes e café, fez com que todos saíssem satisfeitos em relação aos “comes e bebes”. Agora, justamente agora, tenho que dizer que o livro e os acadêmicos, de mãos dadas, fizeram e ficaram felizes com o brilhante acontecimento; se tornaram um só no sentido de fomentar a arte e a cultura nesses tempos de agora. Como diz a letra do Samba Enredo da Mangueira de 2016: “Chegou a hora não dá mais pra segurar, quem me chamou…”

Trilha Sonora / Meu Caro Amigo / Chico Buarque

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