LOUVEIRA: Coluna de João Batista – ‘Louveirando’
O Natal de todos nós
Pelo menos o dia 25 de dezembro, pelo calendário, existe para todos; agora o que cada um de nós pensa sobre esse dia, fica por conta de cada um. Eu e minha família, bem como a maioria das pessoas que conheço, sabem que é o dia de Natal; dia em que Jesus, o Cristo, nasceu. Desde que me conheço por gente é assim.
Aqui em LOUVEIRA, acredito eu, o Natal se faz mais evidente e mais palpável, por conhecermos mais amiúde uma porção de gente, e além de conhecermos, convivermos com essa porção de gente. Gosto do Natal por ser uma época em que a sensibilidade das pessoas aflora com mais facilidade, fazendo com que, pelo menos aparentemente, não sei em que porcentagem, essa sensibilidade aproxime mais as pessoas.
Vivemos, nos últimos anos, devido à pandemia, um isolamento social forçado e tão necessário, para evitarmos que mais pessoas adoecessem e consequentemente morressem. Este ano me parece que será um pouco diferente, pois como somos um país em que a população, em sua maioria, aderiu à vacinação, receberemos o merecido prêmio de podermos estar mais próximos dos nossos entes queridos neste Natal. Tanta gente querida se foi e fará falta, mas por outro lado quanta gente querida também sobreviveu, e embora, muitos tenham ficado com sequelas, ainda assim estão vivos ao nosso lado. É fato que muitos de nós comemoraremos o Natal, assim como muitos não comemorarão, pelos mais diferentes motivos. Respeitemos quem pensa diferente da gente.
Eu, sempre que posso, passeio por LOUVEIRA e visito os lugares onde exista um Natal, simbolizado por um Papai Noel ou pelas luzinhas que insistem em piscar como que indicando que todas as luzes do mundo se aglomeraram ali, indicando que o Natal, acima de tudo, é luz. Gosto muito de presépios e nunca me esqueci dos que a Clarice Chiquetto fazia, ou faz ainda, na casa dela; era uma atração aqui no Quebra, Santo Antonio, o presépio da Tia Linda. Bem, mas o que fica valendo mesmo ao final de cada Natal é o nosso comportamento em relação à vida que levamos e principalmente em relação ao nosso próximo; de quanto o respeitamos pelo menos, já que amar, para a maioria de nós, em nosso estágio evolutivo, amar, seja ainda uma utopia. Se seguirmos os conselhos de Jesus, com certeza já estaremos no caminho certo. Desejo que este Natal, seja um Natal feliz para todos nós.
Trilha Sonora / Canto dos Escravos / Monica Salmaso
