LOUVEIRA: Coluna de João Batista – ‘Louveirando’
Caminhar é preciso!
De tudo que nos rodeia, pode-se tirar algum proveito ou algum ensinamento para a nossa vida, sendo que as vezes não é o que está no meio do caminho que chama a atenção, mas sim o que está à margem da estrada que passamos amiúde, nosso cérebro é seletivo, mas as vezes nos surpreende por levar o nosso olhar para o que antes era nada. Sempre gostei do o poeta Carlos Drummond de Andrade que escreveu “tinha uma pedra no meio do caminho”, claro que se referindo a outro tipo de pedra, aquelas que são como os obstáculos que as pessoas encontram na vida.Como escrevo eu agora, passando aqui por uma rua de LOUVEIRA, “na beira da estrada tinha muitas pedras”, essas são pedras na forma física que também podem se tornar obstáculos, quando colocadas em lugares que de alguma forma atrapalhem ou privem a liberdade das pessoas.Já que essas estavam ali no dia de hoje, livres ao vento, retratei-as então, pois amanhã pode ser que elas já não estejam mais ali formando esse aglomerado tão singular, me senti num filme dos Flintstones, exagero meu né? As pedras podem ser utilizadas das maneiras mais variadas possíveis, pense em alguma, pois é, essa sua maneira também. Mas, pelo que ouço por aí, essas pedras estão num local onde dizem, se formará um parque, desses em que as pessoas se reúnem para as mais diversas atividades sociais. Como atividades físicas ou de lazer, com amigos, familiares ou mesmo só, como faço muitas vezes nos parques das cidades vizinhas, que também dizem por aí, estão bem à frente da nossa LOUVEIRA nesse quesito. Todos esperam que as boas obras públicas municipais ou não, sejam realizadas em qualquer tempo e não somente em ano de eleição, como sempre acontece em nosso país, pena, pois merecíamos um pouco mais de atenção entre os dias que não são de votação, acredito eu. LOUVEIRA tem uns arranques positivos nesse sentido, as obras vão surgindo, umas mais populares que outras, mas a somatória de todas atinge o objetivo, que é servir a população. Vamos torcer para que essas sejam bem aproveitadas e, mesmo sendo pesadas, possam ser movidas para formarem um local para a comunidade desfrutar do bem-estar que a natureza proporciona. Sentemos e esperemos, por confiar que ao final das especulações estejamos todos engajados num só objetivo e, que seja esse objetivo um ato de amor a natureza e a todos os seres vivos. Confiemos! Eu chamaria o Israel, nosso artista, para dar um jeito nelas, pronto, falei!
Trilha Sonora / Sentado a beira do caminho / Erasmo Carlos