LOUVEIRA: Coluna de João Batista – Louveirando

Olhando para o céu…

Era uma segunda-feira um pouco fria, principalmente para mim que não gosto de frio, mesmo no inverno, mas devo admitir que o inverno produz belas imagens e destaca as cores, não, não estou falando da primavera. LOUVEIRA tem pontos em que o vento, falo desse vento frio que nos atinge em cheio, que mesmo tomando um café bem quente e gostoso, no final, ele o frio, nos pega de jeito, mesmo após um cafezinho na Padaria Martinichi, local aconchegante com um atendimento excelente, aqui em LOUVEIRA. Café tomado, alma aquecida e agradecida pelos sorrisos, papos em dia, um “oi” pra cá, outro pra lá, segui eu em direção ao meu carro para ir para a casa, no outro lado da cidade, mais precisamente no bairro do Quebra ou Santo Antonio, como queiram, prefi ro “Quebra” e acredito que minha amiga Valdirene Caum também prefira, por ser uma moradora tradicional do bairro, assim como muitos outros moradores. Me corrija se eu estiver errado Valdirene, sei que você é bem sincera, uma qualidade a mais entre tantas que você possui. Mas antes de entrar no carro, essa árvore ao lado da Igreja São Sebastião no centro de LOUVEIRA me chamou a atenção pelo seu verde tão esplendoroso nesse final de tarde de inverno, e olha que sou Corinthiano, fora da Libertadores (risos), mas o verde me venceu, acho até que alguns amigos palmeirenses irão dizer que o verde vence sempre, aceitarei dialogar sobre isso. Bem, mas essa árvore realmente está linda, e independente que é, não liga para a nossa opinião, ou liga? Acredito que disso nós não teremos a certeza necess&aacu te;ria para batermos o martelo, mas se parássemos para observar a natureza ao nosso redor, viveríamos mais felizes e seríamos mais cordiais, uns para com os outros. O mundo não se resume em Jornal Nacional, né Renatinha Souza? Quem sabe parar um momento no tempo para apreciar uma árvore, também saberá dar atenção a um ser humano, mesmo que ele não seja tão bonito, falo da parte externa, lógico, a primeira que vemos e criticamos, principalmente via facebook: “Marina, morena, Marina, você se pintou”, salve, salve, Dorival Caymmi. Essa árvore ouvetodos os dias às 18h uma linda Ave Maria, difundida tão docilmente pelos alto-falantes da igreja de São Sebastião e acredito deve ser apreciada pela maioria das pessoas que ouve, independente da religião. Dentre as várias árvores, assim como dentre tod as as pessoas que conhecemos, uma sempre chama mais a atenção, acredito que seja uma ligação baseada na empatia, e essa árvore, aqui na nossa cidade, numa tarde fria de agosto, me encantou. Sorri feliz por poder estar ali naquele momento, que por ser tão belo gostaria que se repetisse, continuei a sorrir e conclui que cada momento é único e por isso mesmo tão valioso.

Trilha Sonora / Maracangalha / Dorival Caymmi

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