LOUVEIRA: Coluna de João Batista – ‘Louveirando’

Atenção, descansar!

Não sou de ficar em cima do muro quando realmente considero importante falar ou opinar sobre uma situação, mas desta vez não resisti, não só fiquei em cima como pendi ora para a direita, ora para a esquerda, mas ao final segui em frente e me deparei com as obras inerentes às melhorias da nossa LOUVEIRA, obras demoradas, um tanto quanto próxima das eleições, mas diria eu que são de extrema importância para a nossa mobilidade, palavra em voga nos dias atuais. Na verdade, fiquei em cima do viaduto que passa sobre a Rodovia Romildo Prado, em frente à Câmara Municipal e Área de Lazer do Trabalhador, locais de destaque aqui em LOUVEIRA, pois se trabalha muito em uma e se diverte na outra, bem, pelo menos é o que dizem e, se dizem, pode ser verdade. Nos dias de hoje, com tanto ranço explicitado pelas pessoas, dá até medo de pronunciar as palavras, direita e esquerda, pois ao que parece, as pessoas tomaram conta e traduzem cada palavra à sua maneira e, se for verdade tudo que dizem, umas das outras, não tem uma pessoa que preste aqui em nosso país, e, embora todas as pessoas, ou pelo menos a maioria absoluta delas nasçam em uma família, há um forte coro de que algumas pessoas, não são de família, como se as famílias fossem muito diferentes umas das outras. Bem, mas o que interessa é esse viaduto, que permite, enquanto não tem trânsito oficial, ver uma paisagem interessante, tanto para a esquerda quando para a direita, sem medo, pelo menos por enquanto de ser xingado pelo fato de elogiar as duas direções. Mesmo que haja sempre, com razão ou não, a desconfiança de que toda obra no Brasil seja para efeitos eleitorais, desde que ela sirva a população, logo essa taxação será esquecida e, por algum motivo surgirá uma outra teoria da conspiração, pelo simples fato de que precisamos a todo custo emitir uma opinião, querendo sempre, a todo custo, e isso é o pior, termos razão, porque ter razão é uma coisa deliciosa. Logo, logo esqueceremos, pelo menos em público, em quem votamos, mas no nosso íntimo, sempre saberemos. Aí está o sabor do embuste, tão saboroso aos que verdadeiramente não têm personalidade, parece incrível, mas LOUVEIRA tem gente assim, que se esquece com facilidade do que, aos olhos dos outros parece negativo, e apregoa uma verdade que não vive. Chora pitangas, ri risos deslumbrados, não vive a realidade do cotidiano, não percebe que Deus em sua infinita bondade nos deu duas mãos, uma é direita e a outra é esquerda e, duvido que alguém tenha a coragem de cortar fora a mão pela qual ele aponta os outros como errados. Se tudo que falo serve para mim? Claro que sim, pois tenho duas mãos, espelho em casa e nasci numa família brasileira. Com a graça de Deus e energia dos meus pais aprendi a ler e escrever e, com o passar do tempo, isso só se aprende com a vida, respeitar as pessoas, principalmente as que discordam de mim, pois meus melhores amigos, não concordam com tudo que eu tenho como correto para a minha vida e, justamente aí é que mora a amizade tão procurada por muitos. Eu agradeço a Deus por ter amigos e ser de família, que não precisa de um político para defender, pois essa família segue firme e de acordo com a vida que vivemos. Estamos sujeitos a tudo, com exceção de entregar nossos destinos cegamente a um político, por melhor que seu discurso possa parecer. Votar sim, é um ato civilizatório, agora brigar com os demais eleitores, ou deixar de votar em alguém por que fez tatuagem, acredito que já superamos isso, ainda mais nesses dias tão cheios de notícias e colagens falsas. Não me aflijo com o resultado das eleições, e respeitarei o resultado, achando um tanto quanto burrice, uma pessoa que se candidata e depois reclama das urnas, pois ao se candidatar, essa pessoa, jogará o jogo das urnas eletrônicas. Uma pessoa inteligente sabe que não perde o seu voto nunca, pois se votou consciente, qualquer que seja o resultado, não perdeu o seu voto, apenas o seu voto não foi suficiente para eleger o seu candidato. Como diz Raul: “tente outra vez”.

Trilha Sonora / Grândola, Vila Morena / Zeca Afonso

 

 

 

 

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