LOUVEIRA: Coluna de João Batista – Louveirando

Os dias têm sido felizes

Parece contraditório dizer isso hoje e parece mais contraditório ainda, ser verdade, mas na verdade o que me parece ser contraditório ou mesmo impossível é não ser feliz em LOUVEIRA, ainda mais diante dessa paisagem ou ao lado de pessoas queridas do nosso convívio. Juntando a isso a liberdade, o abraço amigo, o vento na cara e a condição para se tomar um café à tarde, numa segunda-feira e comer um pedaço de bolo de cenoura coberto com chocolate, servido pelas meninas da Padaria Martinichi, que hoje foram representadas pela Gi, digo eu que este momento está perfeito, prenúncio de como deverá ser esse mundo diante do Criador.

A felicidade está dentro de cada pessoa, e, essa felicidade muitas vezes é destacada ou provocada por fatores externos, pois nossos olhos estão sempre atentos ao que nosso coração procura através das retinas e quando encontram, pode ser através de um aceno do outro lado da rua, a princípio com certa dúvida de que valeria atravessar a rua, mas vencidos esses segundos de indecisão, cada passo dado é seguido por outro e coroado com o sorriso que adornam os bons encontros.

LOUVEIRA, fora das eleições, traz uma população gentil, capaz de conviver em harmonia, sem muitos estresses entre uns e outros, que embora não tenham os mesmos pensamentos em relação a vários assuntos, estão em comum acordo quanto a importância da vida apara as arestas para que a caminhada siga em paz, para que haja encontros e abraços entre os seus habitantes.

Vale sempre destacar que se estamos num mesmo mundo, é para aprendermos com os acontecimentos, uns com os outros e termos a coragem de, se errarmos, e posso garantir que erramos muito, fazer de cada erro um acerto, transformando um ato antipático, num ato de pura simpatia. Tenho aprendido isso com o passar do tempo, esse senhor que não para e que nunca envelhece, como sugere uma música cantada pelo Rei Roberto Carlos. Seria bom prestarmos atenção em como o tempo tem passado rápido, e, retê-lo de alguma forma, num registro fotográfico ou num abraço carinhoso.

Dei tantas voltas, caminhei na imaginação, falei de tantas coisas e ao mesmo tempo, de nada do que não conheçamos, ou que tenhamos algum tipo de referência, para chegar ao final do texto e concluir que a vida vale muito a pena, que a amizade nos fortalece a saúde, nos faz sorrir feito bobos numa segunda-feira de primavera com uma variação entre outono e inverno, sem definição concreta em que estação estamos. A única certeza é que estamos numa estação favorável à felicidade. Se seus dias estão sendo felizes eu não sei, mas torço muito para que estejam e, se meu abraço e carinho ajudarem de alguma forma, me convide para um café depois do dia de pagamento, pois é quando posso pagar.

Abrace mais, sorria mais, não leve tudo a ferro e fogo, não tenha medo, assim como eu já tive, de parecer errado. Vá sempre ao encontro das pessoas dessa cidade chamada LOUVEIRA e nunca de encontro a essas mesmas pessoas, pois querendo ou não, serão elas que estarão ao nosso lado na maioria dos acontecimentos relevantes. Acontecimentos que fazem com que uma população tenha vida e não fique estagnada, remoendo o passado e perdendo com isso o direito ao presente que, mais uma vez virá através do tempo, esse senhor que coloca todas as coisas em seus devidos lugares e, por uma questão de justiça divina e atemporal, não tem dois pesos e nem duas medidas.

Trilha Sonora / Pro dia Nascer Feliz / Cazuza

468 ad