LOUVEIRA: Coluna de João Batista – Louveirando
Confraternização, movimentemos…
Confraternizar pode significar conviver fraternalmente, tratar o próximo como irmão ou ainda reunir-se em ambiente de convívio para juntos celebrarem, e, foi justamente num dia destes de calor eu observei uma atitude que denomino como confraternização aqui em LOUVEIRA no Restaurante Gimbola, local de um grande fluxo de pessoas, onde se come bem e se tem a chance de encontrar pessoas para um bate papo de diversas nuances. Gosto muito, e posso afirmar que várias pessoas que conheço também gostam tanto do restaurante quanto da confraternização embutida nos encontros ali realizados.
Voltando então à atitude que presenciei, que foi justamente o encontro de duas senhoras, ambas moradoras de LOUVEIRA, dona Conceição, minha amiga que eu acabara de levar juntamente com a sua filha Valdinéia, também minha amiga, a uma consulta médica em Jundiai e de Dona Inês que sempre me chamou a atenção por estar almoçando ali. Sentada sempre no mesmo lugar e comendo bem devagar, a meu ver Dona Inês transmite uma gentileza em relação a tudo que a rodeia que concluo que foi justamente esse ar gentil que atraiu e direcionou dona Conceição à sua mesa.
Foi tão espontâneo, que quando percebemos, eu e Valdinéia, as duas estavam já sentadas juntas e conversando e rindo bastante como se fossem velhas conhecidas, amigas mesmo. Não me contive e registrei, coisa rara em mim, tirar fotos! (risos) Me aproximei das duas um pouco mais para sentir aquele momento e fiquei emocionado com a capacidade que um ato tão simples tem sobre as pessoas de boa vontade. Aquele momento foi perfeito.
Hoje, ao rever a foto e por estarmos no final do ano, bem próximos ao Natal, me senti novamente próximo a essas duas senhoras e seus gestos tão acalentadores. Sensibilizado, percebo pela nossa LOUVEIRA muitas confraternizações, com muita música, som, abraços, beijos, amigos secretos, tudo muito bonito e tocante e de acordo com a ocasião. Se todos esses gestos são sinceros, amorosos, fraternos, não sei, mas sei que existe uma vontade de aproximação, até mesmo dos que durante todo o ano se mantiveram reticentes em relação ao seu próximo, seja em que setor for. É louvável e necessário que esses momentos e gestos existam!
Bem, mas para mim esse gesto transformado em atitude e ação por Dona Conceição e Dona Inês, será o grande símbolo de confraternização. Torço para que essas duas senhoras tenham uma vida mais longa ainda e que emocionem mais pessoas, se não por estrem juntas em uma mesa, mas sim por existirem e representarem tantas outras senhoras que ainda não conhecemos. Foi um ato de amor, aquele que vem de dentro para fora, num movimento tão forte em direção ao irmão, neste caso, em direção à irmã, enfim, direcionados a seres humanos. Carecemos desses movimentos!
Trilha Sonora / Oração de São Francisco / Canção Nova