LOUVEIRA: Coluna de João Batista – ‘Louveirando’

 

Hummmmm

Andando por essa rua, me lembrei que a pessoa que proferiu este “hummmmm”, mora por aqui. E foi justamente estehummmmm” que me chamou a atenção num comentário que fiz no face, pois ao ler, meu cérebro detectou uma certa puxada de orelha, sabe dessas que são dadas com inteligência, respeito e firmeza? Pois é, foi essa mesma. Foi bom para mim e me fez questionar e me ater ao fato de que vivemos numa democracia aqui em LOUVEIRA, mas que mesmo, e, principalmente em uma democracia, devemos usar a nossa inteligência com uma elasticidade bem mais abrangente, bem mais voltada para a empatia, para que quando discordarmos, não nos coloquemos como inimigos das pessoas ou ações das pessoas, das quais discordamos. E olha que nem foi o caso, pois na postagem em questão, estávamos concordando.

Essa expressão pode significar, dependendo da entonação, uma aprovação, uma reprovação, uma resposta sem prestar muito a atenção, uma forma até de ir embora rapidamente, huummmmm, este é meu, por isso não está entre aspas! Não uso muito essa palavra, mas admito que ela pode e deve ser usada e, se for com inteligência, o resultado pode ser positivo, tenho a mim mesmo e a minha inspiração para escrever este texto, como provas vivas. Mas também pode ser usada como uma forma desdenhosa, uma forma de arrogância ou uma forma mentirosa para confundir e não querer mostrar o que realmente se está pensando, cabendo ao ouvinte interpretar. Aí entra a questão de que cada pessoa possa interpretar de acordo com o seu bel prazer, sem se preocupar também com a veracidade, e, responder: “eu entendi assim”, se questionado for e não assumir o resultado das consequências.

Para que se esclareça e dúvidas não permaneçam, neste caso estou falando de uma pessoa muito linda, sorriso perfeito, doutora, profissional inteligente e dona das suas palavras, que são proferidas com o equilíbrio e balanceamento necessários entre o pensamento, pronunciamento e gesto. Acho que sempre a conheci e vivemos no mesmo bairro, Quebra, aqui na cidade de LOUVEIRA onde as pessoas se encontram no dia a dia, e mesmo ela sendo bem mais jovem do que eu, sempre foi educada e sorridente para comigo. De família tradicional aqui de LOUVEIRA, sempre esteve presente nos acontecimentos do nosso cotidiano, como as religiosas, as festeiras, as sociais e as cívicas e, não posso me esquecer de uma participação de total empatia, amizade e solidariedade, na qual se apresentou como potencial doadora para o transplante de fígado para uma criança que necessitava de tal procedimento.

Minha querida Erica Mazzali, é assim que eu a vejo,e confesso que me senti tentado a “roubar” uma linda foto sua, de rosto, do seu face, mas fiquei receoso continuei a andar pela rua e, refletindo bastante percebi que assim segue a vida, que é eterna, que nos faz sorrir, chorar, crescer, viver e seguir... Huummmmm!!!

Trilha Sonora / Sweet Child O’ Mine / Guns N’ Roses

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