LOUVEIRA: Coluna de João Batista – ‘Louveirando’
Eu vejo flores, e você?
Quem anda bastante como eu ando pelas ruas de LOUVEIRA sempre estará sujeito a encontros que, de alguma forma mexerá com os nossos corações, com os nossos olhos e mentes, sejam esses encontros com pessoas, com animais, com construções, com plantas solitárias ou com plantas em algum jardim. Vez ou outra,se encontra também com alguma coisa mais crítica, como por exemplo animais abandonados ou sendo usados de maneira inadequada, pessoas em situação de vulnerabilidade ou sendo maltratadas por outras pessoas.
Bem, mas depois de refletir um pouco, concluo que a nossa LOUVEIRA proporciona na maioria dos encontros, coisas agradáveis aos olhos, à mente e ao coração. Como prova disso, posso citar minha ida à oficina para trocar a correia dentada do carro, onde fui muito bem atendido, rsrsrs. Também posso citar o encontro com pessoas maravilhosas pelo caminho, porém em minha volta a pé para casa o que mais me chamou a atenção foi justamente um jardim na Rua Antonio Chicalhone, onde havia rosas lindas e essas flores brancas que fotografei, e que não sei o nome, que neste caso, não saber o nome, não influenciou em nada na beleza delas, as flores.
Nesses tempos tão conturbados, por nós mesmos, é tão bom ter histórias agradáveis para contar, ter motivos para agradecer, ter sorrisos para contemplar, ter alegria no coração e ter os olhos para verem as coisas simples e boas da vida e se alegrar por essas coisas. Por isso não nos melindremos pelas contrariedades que a vida possa nos trazer, e com certeza nos trazem, mas sim façamos dessas contrariedades um novo rumo, um motivo de reflexão de como estamos agindo em nosso viver, para que a partir daí sigamos um novo caminho.
Levar um carro à oficina nunca é uma coisa boa, pois sempre aparecem mais coisas do que a gente imagina, sem falar nos custos, mas no caso específico, foi somente a correia dentada mesmo, ufa! Chegando em casa não parei de pensar naquelas flores, não parei de pensar que por traz dessas flores existem pessoas que cuidam delas, pessoas que dedicam tempo e carinho ao cavarem a terra, plantarem e regarem as mudas e com certeza esperarem com paciência que as plantas floresçam. Ao final, por não serem egoístas, permitem que todos usufruam da beleza de um jardim bem cuidado. Obrigado! LOUVEIRA é assim e, tal qual as flores, necessita da nossa dedicação, carinho e da empatia tão essencial para que vivamos em paz.
Trilha Sonora / Que fim levaram todas as flores? / Secos & Molhados