LOUVEIRA: Coluna de João Batista – ‘Louveirando’

Rua Nicola Tarallo

Meia noite em LOUVEIRA, na rua em que eu me encontrava numa noite dessas passadas, era essa a visão que se tinha e que registrei em fotografia. Nas cidades com grandes populações, grandes no sentido numérico, geralmente há mais pessoas na rua. Aqui, fora o Carnaval, alguma saída de romaria ou comemoração de campeonato de futebol, as aglomerações são raras. Gosto do silêncio, ele tem o seu encanto e nos faz pensar sobre muitas coisas, e as vezes é tão necessário para que pensemos em nós mesmos ou para uma prece, uma oração. Os gatos no telhado não pensam assim, gostam do barulho.

Essa mesma rua durante o dia é muito movimentada e sempre há pessoas indo e vindo, parando, comprando uma roupa, tentando estacionar, tomando um cafezinho, almoçando ou tomando um lanche, tirando um documento, comendo um cachorro quente ou simplesmente conversando. Numa outra coluna em que usei a palavra mezanino, quando me referi ao Terraço dos Resedás, um amigo letrado me chamou a atenção para o que seja mezanino e rimos muito. Diante deste fato filosofamos a respeito do uso correto das palavras para denominar os objetos aos quais estamos nos referindo. Parece que não, mas gosto que me corrijam.

Claro que num primeiro momento, toda correção causa uma certa frustração, que logo passa e nunca mais esquecemos a palavra e o seu sentido, bem como a sua aplicação. Bem, alguns podem perguntar o porquê de falar disso numa coluna sobre LOUVEIRA, e eu responderei que dentro de uma coluna pode caber um pouco de tudo, quando o foco não é tão específico. Acredito que seja o caso no texto de hoje. Pensemos o que seja meia noite para cada um de nós! De toda forma agradeço muito aos que leem o que escrevo. Fico feliz!

Nesse sentido, muitas vezes para quem escreve e revisa o que escreveu, somente após a publicação o “erro” aparece, e dá um certo desespero ao perceber o erro. Em alguns casos eu consegui que a FOLHA, jornal para o qual escrevo, corrigisse, em outros, os erros continuaram e, acredito eu, que na maioria das vezes não mudou o sentido do texto, mas em alguns até poderia mudar. Por e-mail – louveirando@gmail.com – ou pessoalmente, já recebi algumas críticas e alguns elogios, e até de que não haviam entendido o texto. Aprecio a comunicação em geral, mas em relação a não entender o texto, fica um pouco mais difícil para “corrigir”, pois considero que o texto tenha vida própria depois de pronto. Já mandei de propósito, texto com algum errinho… isso não se faz João!

Trilha Sonora / Assim Assado / Secos & Molhados

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