LOUVEIRA: Coluna de João Batista – Louveirando
Badalando
Eu gosto muito de badalar por LOUVEIRA e encontrar pessoas, animais, lugares e coisas, e, foi assim num domingo de festa no bairro do Monterrey, Festa Tradicional de Santa Terezinha, que é uma festa aconchegante e muito gostosa de comparecer e participar. No domingo em que fui, agora em maio, encontrei muitas pessoas conhecidas, amigos mesmo, que sempre tenho o prazer de encontrar e conversar e, fotografar e postar as fotos, o que aparentemente muitos esperam. Confesso, que embora não pareça (rsrsrsrs), gosto muito. Nesta festa, além dos itens do leilão, que por sinal tinha uma mandioca gigante, um outro objeto me chamou muito mais a atenção, cito aqui este sino da foto, doado por uma família muito tradicional e querida de LOUVEIRA. Não resisti e pedi para o meu amigo Carlos Tiokal fotografar, pois não consegui fazer uma selfie com o sino, e posso afirmar que a foto ficou bem legal. Ainda empolgado, dei umas badaladas, com pouca força, para que não chamasse a atenção e também não atrapalhasse o leilão. Eu particularmente gosto do som dos sinos, e posso exemplificar com um outro sino, o da Igreja de Sant´Ana em VINHEDO, que sempre quando vou caminhar na represa I, ouço as badaladas e me oriento quanto ao tempo que estive caminhando. LOUVEIRA, pelo que pouco sei a esse respeito, tem poucos sinos que são tocados, não sei bem a quantidade de todos que existem, mas os que badalam são poucos ou são distantes que não ouço. Espero que na próxima Festa, o sino seja badalado, ou então, procurarei saber o dia da inauguração, ou estreia do sino para além de fotografar, filmar e gravar as suas badaladas com o seu som tão agradável, pelo menos para mim. É gratificante saber que existem famílias, eu conheço algumas, que ainda sejam generosas e que se importem com a comunidade de maneira geral, prestigiando um bairro que muitas vezes, não são os bairros onde vivem. Como diz o poeta John Donne: “Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a “Terra” fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.
Trilha Sonora / Um milhão de Sinos / Moacyr Franco