LOUVEIRA: Coluna de João Batista – ‘Louveirando’

“Até mesmo…” (Mateus 10:29-30).

Há muitas respostas que não estão no Posto Ipiranga, e sim no bom senso, na empatia, na caridade, no amor ao próximo e até em pessoas das quais não gostamos tanto assim. Em LOUVEIRAnão é diferente, e somente para registrar, há um posto de gasolina que bem antes da pandemia já vendia gasolina a um preço mais razoável e, neste caso, havia uma resposta ali, que a meu ver, era de respeito ao público, ao consumidor e era de fato, um Posto Ipiranga, aquele usado como exemplo por alguns como sinônimo de bons serviços, tipo o Mandetta hoje em dia.

De forma geral dá tristeza ver, pelo pouco que saio, os comércios fechados e somente os considerados essenciais abertos ainda. E aqui, dá mais tristeza ainda, por ser a maioria de propriedade de pessoas que a gente conhece. Porém, neste momento há que se seguir as orientações da autoridade máxima, ou seja, o Ministério da Saúde, que pelo meu observar, tem uma aprovação robusta da sociedade brasileira e da população aqui de LOUVEIRA. Bem, ao escrever, os pensamentos que são mais rápidos do que os dedos que digitam, e vão aqui e ali, em cada tecla, com a intenção de captar o sentido das coisas e das palavras. O “sinificado” como dizia uma pessoa querida da minha família.

Quando fui ao médico, o Dr. Eugênio, clínico geral, após verificar os resultados dos meus exames, me olhou com a calma contida nos olhos e nos gestos dos que já viveram há algum tempo os verdes anos e, com um meio sorriso me disse com todas as letras, que eu teria que tomar um “remedinho” para a pressão, pois a minha estava um pouco alta. Não me assustei tanto, pelo fato de todos os outros exames estarem dentro da normalidade inerente à minha idade, até sorri agradecido. Em outra ocasião, quando houve a necessidade de troca de hidrômetro, me dirigi ao Departamento de Água, onde me atenderam muito bem e me explicaram o motivo da troca, aceitei bem.

Numa outra situação, fui até o Departamento de Zoonoses para saber como eu deveria proceder em relação aos gatos que um vizinho abandonara ainda filhotes. Chegando lá o pessoal muito atencioso me deu as dicas necessárias para a castração e os demais procedimentos, se houvesse necessidade. Após os primeiros contatos, voltei em data marcada com os filhotes que foram atendidos pelo veterinário e pela equipe de apoio. Fiquei muito contente com os resultados. 

Quando estou necessitando de um momento um pouco mais silencioso, me dirijo à Igreja São Sebastião que está sempre com as portas abertas, encostadas na verdade, e lá faço as minhas preces, minhas reflexões e sem dúvida, tiro as minhas fotos. Quando quero um bom almoço, vou até alguns dos ótimos restaurantes que há por aqui, uns mais caros, outros mais baratos e de acordo com o poder do meu bolso naquele dia, entro e almoço.

Abordei esses acontecimentos como exemplo e argumento para que nesta hora em que cada um teima em ver as coisas à sua maneira, há que se considerar as especificidades e especialidades de cada setor no que diz respeito a condução de cada situação. Se estou doente, vou ao médico, se meu carro quebra, vou ao mecânico, se quero tirar foto, vou à Estação, concorrente direta da VandinhaEstábile em número de fotos, segundo um amigo meu. Cabe a mim então dar crédito a quem foi designado para resolver o problema da vez. Claro que resolver problemas é como tomar remédio e há, sem dúvida, efeitos colaterais, mas se permanecermos vivos e saudáveis, as chances de continuarmos a pisar no chão da nossa casa, aqui me refiro à LOUVEIRA, será muito maior. Melhor ainda se apesar de tudo, darmos Graças a Deus.

Trilha Sonora / How Can I Go On / Freddie Mercury e Montserrat Caballé

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