LOUVEIRA: Coluna de Jorge Lemos – ‘Linhas Cruzadas’
LOUVEIRA (1): ‘SAMBA DE CACHORRO LOUCO!’
Inicio hoje um relato correto sobre nossa cidade e região para oferecer ao leitores a oportunidade de determinar quais os valores, seja moral, ético, cidadania e correção obrigatória dos caminhos “tortuósos’ de uma passado despreocupado dos muitos daqueles que por aqui se fixaram. Por isto, semanalmente, me debruçarei sobre Passado, Presente e Futuro, através de um viés critico jornalístico-histórico. Quem não conhece o seu passado, discute o seu Presente, não terá futuro. Vamos:
1) – PASSADO: Não podemos olhar para Louveira com os olhos só do momento. Temos, obrigatoriamente, que mergulhar para o nosso passado para chegar aos nossos dias do hoje de uma forma racional e objetivamente critica, pois há um histórico que faz parte de um nosso todo cultural e que se arraigou e se fixou no país como um todo desde tempos imemoriais. Quaisquer uns dos muitos pesquisadores observarão e farão a constatação histórica que deve ser muito bem compreendida pelo cidadão de hoje e que exigirá esforço estoico para assegurar, garantir, corrigir e alterar, para melhor, o nosso futuro.
2) – O ONTEM: Há um registro. Nascemos lá na primeira Vila de “Santana do Parnaíba”, segunda depois de São Paulo quando surgiu o necessário “Caminho para o Sertão”. E as pequenas vilas foram se expandindo como o caso do hoje Jundiaí, “Nossa Senhora do Desterro”. Este “Caminho do Sertão” se estendia até as margens do Mogi Mirim e uma variante que seguia o Tietê, (caminho navegável). Acredito que meus leitores já imaginaram como o “espirito aventureiro” se instalou lá no período colonial.
3) OCUPAÇÃO TERRITÓRIAL – O período mais acentuado da fixação dos imigrantes no Brasil como um todo se deu por largo período de crise econômica ao longo de todo uma Europa, seguida de guerras. Foi pelas mãos do Imperador Pedro II que abriu os portos brasileiros e o Brasil recebeu braços dos aventureiros em busca de melhores dias. Fim do Regime da Escravatura havia necessidade da produção agrícola e grandes levas humanas ocorreram e as melhores terras produtivas, do Leste ao Sul e Oeste (Espirito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do sul e uma parte pequena do Oeste – Minas, Goiás e Mato Grosso foram ocupadas. Entre um misto Imigratório a predominância se deu pelos braços dos muitos italianos, cujo país era o de menor poder industrial e cultural.
4) Não se envergonhem os “oriundos”: Estes braços europeus em muito ajudaram o país a formar um todo e que se ampliou em muito após a Proclamação da República nos fins dos anos de 1800 e princípio do Século 20.
EM CAPITULOS, semanalmente chegarei aos nossos dias e com contundência abordarei a visão de muitos sobre o momento que hoje vivemos. Há uma verdadeira história a ser contada que atingirá por certo muitos daqueles que já passaram pela administração de Louveira e deixaram até, lamentavelmente, marcas dolorosas ao nosso Sistema |Politico-Administrativo. (Segue).