LOUVEIRA: Coluna de Jorge Lemos – ‘Linhas Cruzadas’
LOUVEIRA (2): “SAMBA DE CACHORRO LOUCO!”
Há uma verdadeira história a ser contada e que atingirá, por certo, muitos daqueles que já passaram e passam pela administração de LOUVEIRA. Algumas administrações deixaram até, lamentavelmente, marcas dolorosas à nossa cidade.
Desde a emancipação de nossa cidade há uma alternância de poder e que poucos, muito poucos administradores, deram a cidade estrutura para que a cidade se impusesse comparativamente ao que muitas administrações desenvolveram em cidades de igual porte.
Não ocorreu, em quase todas as administrações, nenhuma racionalidade para definir o verdadeiro futuro da cidade. Cada prefeito não ofereceu a contento uma verdadeira diretriz para um ordenado e racional crescimento deste polo. Planejamento capenga em quase todas as administrações, observou-se que desde os primórdios, como o caso do Saneamento Básico, perdeu-se a verdadeira qualidade ideal de vida para os munícipes. Até o presente momento não ocorreu um profundo estudo para o sistema de tratamento de esgoto e ou fornecimento de água tratada em quase toda a totalidade do município o que coloca a cidade em um dos últimos lugares em qualidade de vida. Pasmem: 90% do potencial hídrico está contaminado e que exigiria medidas vitais a custo elevado para uma sua parcial recuperação. Mananciais perdidos, poluição em todos os quadrantes aquíferos e nada sendo feito.
Não bastaria a cidade se colocar como uma das maiores arrecadadora. Falta infraestrutura. A distribuição logística se fez a “miguelão”. Nada planejado. Não existe um centro ordenado. Ruas estreitas. Trânsito falho, falta um centro de apoio aos condutores de veículos de carga como ponto de descanso. Incapacidade total administrativa e falta de visão histórica.
Em 1997 quando fui presidente do IPAL – (Instituto de Pesquisa Ambiental Louveira – 2001) – procedemos análise de potabilidade de aguas de poços e constatamos por análise o total de poços caipiras poluídos. Agua consumida em vários e importantes bairros da cidade.
Fossas negras poluindo o lençol freático é um fator sem importância para a municipalidade. A saúde da população que se ferre. Mas as grandes negociatas ocorrem e ocorreram em suas administrações.
Segue – Na próxima semana