LOUVEIRA – Coluna Louveirando: Coruja, ah, ah, ah…
A Jô sempre foi coruja, e uma das mais inteligentes em seus propósitos, neste caso um Jornal chamado O Coruja Caboré, sendo “caboré” uma palavra de origem tupy-guarani, que designa uma ave de rapina da família das corujas, de pequena estatura, tonalidade geralmente marrom, e muito encontrada por todo o sertão brasileiro compreendido entre a Bahia e Ceará. Nós sempre tivemos a nossa aqui em LOUVEIRA, pessoa bonita, silenciosa no bom sentido e estrondosa também, no bom sentido. Causou durante sua vida, o jornal, muitas polêmicas aqui em LOUVEIRA, pois era, digo era porque é da fase antiga que falo e que mais me lembro. Gostava de ler.
A Jô Rodrigues é minha amiga e sempre fico feliz ao encontrá-la pelas ruas da cidade, agora, nos tempos atuais a vejo pouco e as vezes ela, que está trabalhando não me vê, ligo um pouco, gostaria que ela me visse sempre. Ler é sempre bom, sempre digo isso e, leio eu mesmo, pouco em relação ao que lia antes do advento dos óculos. Como é bom ler no papel jornal, não gosto muito de ler no modo virtual, mas é o que temos para o momento, então aproveitemos. O Coruja Caboré era semanal, era muito esperado por todos, e abrangia os principais fatos da nossa LOUVEIRA e da região, tinha aquele cheiro de papel impresso, de notícia fresca, de credibilidade. Insisto em esclarecer que uso o pretérito para me dirigir ao Coruja, pois nos tempos de agora eu não o vejo nas ruas, bancas, comércios, etc, e, sinto muito. Gosto de ver o sorriso da Jô, de conversar com ela e saber que ela nunca desistiu, que sempre lutou pelo Jornal, mas que tem coisas que estão além das nossas forças, então, segundo ela mesma, “o que faço João é agradecer sempre a Deus e as pessoas que me prestigiaram na forma de leitor ou patrocinador”. Eu acredito nessa pessoa forte em atitudes, no sorriso disposto, no andar calmo pelos lugares que possam produzir um fato, uma notícia, próprios para as pessoas que têm “faro” jornalístico.
Trilha Sonora / Notícia de Jornal / Chico Buarque