LOUVEIRA: Crise atinge cidade que perde arrecadação

LOU_Audiência Pública LOA_Crédito Gegeu Maia (11)

Em audiência pública realizada quarta-feira, 18, na Câmara Municipal, o advogado e contador José Carlos Palmieri apresentou o Projeto de Lei nº 77 2015, que projeta a receita e define a os gastos do município para o ano de 2016. Segundo Palmieri, há realmente uma queda na arrecadação, mas como LOUVEIRA investe bastante e o custo de manutenção é baixo, não consome toda a receita, e as perdas verificadas por causa da crise econômica e política em que vive o país ainda não causam danos mais graves ao município. Porém, se  a trajetória de crescimento continuasse em torno de 20 a 30%, teríamos em 2016 uma receita em torno de R$ 600 milhões, no entanto, está prevista para chegar bem perto dos R$ 500 milhões. Então existe sim uma perda que ainda não é sentida de modo mais grave por causa desses dois fatores citados: custo de manutenção baixo e alto investimento.
AMPLIAR CUSTO DE MANUTENÇÃO
“Em 2016 existe uma capacidade em torno de R$ 120 milhões em investimento. Isso significa que haverá recursos para aumentar o custo de manutenção, como por exemplo, construir e manter uma estação rodoviária, ampliar o esgotamento sanitário, dotar a saúde de modernos equipamentos, mais médicos, remédios e veículos. Mas se gastar um valor menor em manutenção sobra mais para investimentos necessários, como uma barragem para reservar água bruta. Mas muitas vezes se tira da manutenção para investir em obras faraônicas e eleitoreiras”, supõe.
PONTOS CRUCIAIS
“É natural que ao se ter recursos disponíveis, o investimento deve ser nas áreas prioritárias para atender às necessidades da população, e não fazer Caixa para investir em grandes obras que não são prioridades. Percebo que o orçamento de LOUVEIRA para 2016 está atacando os pontos cruciais e não as obras faraônicas, mas aquelas que são prioritárias, a exemplo do investimento em habitação, uma das maiores deficiências da cidade, assim como água, esgoto, pavimentação, creche para idosos, escolas, UTI, de certa forma atendendo mais o que o morador precisa”, avalia Carlos Palmieri.
SUPER COMUNICAÇÃO
Por outro lado, é estranho observar que no orçamento da Secretaria Municipal de Governo e Comunicação Social estão previstos R$ 3.277 milhões para despesas com pessoal (deve ser um batalhão de jornalistas e técnicos para a tal TV LOUVEIRA) e R$ 3.565.50 milhões para manutenção (equipamentos e máquinas para estúdio de alta sofisticação). Juntando-se R$ 218 mil para investimento, dá um total de R$ 7.010.50 milhões para, em tese, o ‘super secretário’ usar à vontade.
POUCO SOCIAL
Outro orçamento que chama a atenção é o da secretaria Municipal de Assistência Social que reserva R$ 5,1 milhões para pagamento de pessoal, R$ 6 milhões para manutenção, R$ 1,5 milhão para desapropriação e construção de uma unidade de longa permanência, perfazendo um total de R$ 13,4 milhões para a Secretaria que bem pouco está fazendo em termos de assistência social no município de LOUVEIRA.

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