LOUVEIRA: Prefeito aumenta salários de ‘cargos de confiança’ e ameaça servidores públicos


Deu a louca no  prefeito de LOUVEIRA! Depois de dizer que não tem dinheiro para justificar o irrisório aumento de 1% para os funcionários públicos concursados, o prefeito Júnior Finamore (PTB) parece que enlouqueceu de vez, pois acaba de instituir, em parceria com alguns vereadores (que podem ser acionados pela Justiça), a gratificação mensal dos cargos comissionados em função de chefia com os seguintes valores: Função Gratificada 03 – R$ 1.100, FG 02 – R$ 1.637, e FG 01- R$ 2.457. Ações como estas estão levando o funcionalismo público a parar  os serviços,  algo inédito na história da cidade.

ENTENDA A NOTÍCIA:

O prefeito Junior Finamore (PTB) praticamente negou o reajuste aos funcionários concursados, mas fez um decreto na data de 3 de Março dando aumento aos seus ‘funcionários escolhidos’, ou seja, aqueles que ganham o FG (Fundo de Gratificação) conforme o cargo em comissão, que são as pessoas que apoiaram o prefeito em campanha eleitoral, conhecidos popularmente como ‘puxa-sacos’. Então, um cargo de confiança que ganha R$ 2 mil, e ainda tem o FG, vai ficar com o salário de quase R$ 5 mil, um aumento de mais de 100%, para uma Prefeitura que se diz não ter dinheiro.

AMEAÇA:

O prefeito Junior Finamore emitiu agora a tarde uma nota, pelo site da Prefeitura, em tom ameaçador, aos servidores públicos que aderirem a greve. Desrespeitando o direito dos funcionários o prefeito é taxativo: ” … àqueles que aderirem, têm que estar ciente que estarão sujeitos às consequências legais incidentes sobre a relação de emprego que mantém com o Poder Público; que não poderão de forma alguma impedir quem quiser trabalhar; não poderão ocupar os prédios públicos; não poderão cometer exageros. Deixamos claro que, não iremos admitir que os serviços essenciais à população sejam afetados de maneira alguma“, ameaça o prefeito.  Entretanto, o chefe do Executivo esqueceu-se que a maioria das greves, para que tenham sucesso, acontecem nas portas das empresas, órgãos públicos e garagens, assim como foi até com as polícias do Rio de Janeiro e Espírito Santo, e nem por isso, houve tom ameaçador ou uso de arma de fogo.

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