LOUVEIRA: Prefeito insiste em gastos e esconde arrecadação

As despesas do município de LOUVEIRA para o próximo ano serão praticamente as mesmas do ano passado, segundo a apresentação feita em audiência pública da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), realizada na noite de quinta-feira, 22, na Câmara de Vereadores. A LDO demonstra que as despesas de 2016 chegaram a R$ 449,5 milhões, enquanto a previsão para 2018 é de R$ 459,8 milhões. Os dados apresentados pela Prefeitura demonstram que o orçamento feito para 2017 não deverá atingir o previsto, que foi de R$ 505 milhões, mas que os valores para LOUVEIRA estão muito próximos ao ano imediatamente anterior.

METAS E PRIORIDADES
As Diretrizes Orçamentárias compreendem as metas e prioridades da administração pública, a estrutura orçamentária, disposições sobre dívidas públicas, despesas de pessoal e capital, alterações na legislação tributária e política de aplicação de repasses ao terceiro setor. A apresentação da LDO foi feita pelo representante da empresa Planexcom, Gréliz Silvestin, que presta consultoria para a Câmara de Vereadores. Comandada pelo presidente da Casa, vereador Marquinhos do Leite (PTB), a audiência pública contou ainda com as presenças dos vereadores Rodrigão (PSD) e Priscilla Finamore (PRB).

AUMENTO DE DESPESAS
Mas, como em outras oportunidades, o prefeito Júnior Finamore esqueceu de dizer que foi feita por seu próprio governo uma previsão de aumento para 2017/2018 de 5,11%, para 2018/2019 aumento de 7,76 %, e de 2019 a 2020 um aumento de 8,02% nas receitas do município, resultado da produção das empresas nos últimos cinco anos. Finamore insiste em mostrar que houve só queda na arrecadação e aumento de despesa que ele mesmo fez criando mais cargos de confiança e efetivando contratos milionários com supostos parceiros. Desse modo, falando em queda, o prefeito cortou gastos e investimentos, para em tese, ter uma desculpa de não dar aumento para o funcionalismo, reduzir a entrega de merenda escolar, tirar cursos profissionalizantes, riscar do mapa eventos culturais e esportivos, e cortar parte do transporte gratuito a estudantes.

AUMENTO ABUSIVO
Realmente, houve queda na arrecadação, mas também tem aumento no futuro, e isso o prefeito evita demostrar devido ao gasto excessivo no seu Governo. Outro exemplo abusivo, e que estourou o orçamento, foi o super aumento nos salários dele e dos cargos de confiança em quase 100%, no final de 2016. E neste ano, só quis dar reajuste de 1% ao funcionalismo público, causando a primeira greve geral no município.

RECESSO
Após a audiência, os vereadores poderão apresentar emendas. O recesso parlamentar de julho somente pode ocorrer depois da discussão e aprovação da LDO em plenário, com data ainda indefinida.

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