LOUVEIRA: Prefeito Júnior dá apenas 1% de reajuste aos servidores
A revolta dos funcionários públicos de LOUVEIRA é geral. E com razão! Ontem, o prefeito Júnior Finamore enviou para a Câmara, o projeto de reajuste salarial dos servidores para 2017, com um aumento de apenas 1%. Além disso, o prefeito ainda dá R$ 100 reais de vale refeição a mais, passando dos atuais R$ 220 para R$ 320. No ano passado a correção foi somente de R$ 20 reais. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de LOUVEIRA, Valteni Santos, afirmou que se não houver o dissídio conforme a inflação, pode haver greve. “Estou convocando uma assembleia no dia 30, quinta-feira, na Câmara de LOUVEIRA, para decidirmos a paralisação dos servidores”, contou. O reajuste proposto pelo Sindicato foi de 15,8% e a correção pela inflação pode chegar a 7%. O presidente da Câmara de LOUVEIRA, Marquinhos do Leite, já havia liberado projeto de reajuste de 6,28% para os funcionários do Legislativo. “O prefeito deu um aumento de quase 90% ao seu secretariado, e agora quer economizar com os servidores. Isso é vergonhoso”, frisou o presidente do Sindicato. De acordo com o Gabinete do Prefeito, a queda na arrecadação “não oferece condições para o reajuste”. Entretanto, Júnior Finamore não quis comentar o gigantesco aumento para formar os super salários de secretários, feito através de projeto aprovado no fim do ano passado. Os secretários que recebiam R$ 8 mil reais, ganham agora R$ 15 mil, o maior da região. Júnior também não reduziu os gastos da Festa da Uva que podem chegar aos R$ 3 milhões, nem tampouco cancelou os mais de R$ 4 milhões em contratos de funcionários terceirizados. Sem contar o excessivo desperdício com prédios e casas alugadas pela Prefeitura, que chegam a quase meio milhão de reais por mês. O desgoverno dos gastos é tamanho que na semana passada, ao inaugurar a galeria de fotos de prefeitos no saguão do Paço Municipal, Finamore não poupou recursos públicos e fez um mega coquetel que custou, em tese, R$ 80 mil. Nos bastidores, Júnior chegou a dizer, supostamente, que “não precisava mais dos funcionários públicos, pois ganhou a eleição sem eles”. Até que ponto isso é verdade? A resposta está no quanto ele acredita que valham os servidores: nem 1%!