LOUVEIRA: Prefeito perde mais uma: Câmara rejeita R$ 6 milhões
Os vereadores de LOUVEIRA estão cada vez mais unidos. Parece que os desmandos de Júnior Finamore não voltam mais. Isso porque na sessão de terça-feira, 11, mais um pedido de liberação de verba foi negado. O ‘prefeito da mudança’ ficou sem R$ 6 milhões, que seriam para a desapropriação de uma área, ninguém sabe onde, para fazer um asilo, ninguém sabe como, e atender idosos da cidade, ninguém sabe quantos. Além disso, duas moções e dois outros projetos entraram em votação.
INDICAÇÕES FAZEM ANIVERSÁRIO
Os vereadores Alan Jacuí (SDD) e Luis Rosa (SDD) usaram a tribuna para falar de indicações feitas há mais de um ano e que não foram atendidas até agora. O que chama a atenção na fala dos dois é que as obras eram simples, como instalação de lombadas, construção de muro de arrimo e iluminação em ruas perigosas. Mas pelo jeito o prefeito de LOUVEIRA não está muito aberto a palpites enquanto estiver no poder. Como disse Luis Rosa: “Pode ser que meu mandato acabe e eu não veja as obras serem feitas. Não dá pra ficar satisfeito com essa atitude do prefeito. Está muito ruim!”
MOÇÕES APROVADAS
Duas moções foram aprovadas durante a sessão. Uma delas dizia respeito ao ’24º Congresso da União Feminina’ Igreja Batista Filadélfia, ocorrido na semana anterior. Os vereadores elogiaram a conduta do grupo que usou o auditório do Legislativo para o evento.
A segunda homenagem foi prestada aos conselheiros tutelares de LOUVEIRA, uma vez que no dia 18 será comemorado o Dia do Conselho Tutelar. Durante as homenagens chamou a atenção a fala de Estanilau Steck. Ele falou da importância da família, mas mostrou-se conservador, principalmente no que diz respeito aos diferentes tipos de relacionamento que podem constituir um núcleo familiar. “Mudando a definição de família é que você vai realmente institucionalizar a desgraça da família. Porque família está na bíblia. Tudo que for fora disso é essa desgraça que a gente está vendo. Crimes, drogas, crianças sendo estupradas, famílias remendadas”, declarou o presidente da Câmara.
PROJETO REJEITADO
Por nove votos a dois o projeto de Lei 55/2014, de autoria do chefe doPoder Executivo Municipal foi rejeitado. Esse projeto tratava de mais uma liberação de verba para desapropriações em LOUVEIRA. Como nos outros projetos reprovados, a Prefeitura não explicou absolutamente nada sobre onde e como seria aplicado o dinheiro. “Parece que o objetivo desta Administração é zerar o cofre, gastando todo o superávit (o que sobrou de dinheiro). Percebemos que a idéia é montar esses projetos de desapropriação de uma forma rudimentar. Aí fala: manda pra Câmara que a Câmara vota. Ela está na nossa mão”, afirmou o presidente do Legislativo, vereador Estanislau Steck.
A justificativa da Prefeitura informava que na área a ser desapropriada seria construído um Asilo Municipal. Mas, como o vereador Reginaldo Lourençon (PSDB) lembrou, já existe um projeto para asilo no município. “Na Legislatura passada já aprovamos um Centro do Idoso, que está em construção faz 4 anos. Ele está ao lado da Santa Casa, com uma obra lenta. Quero deixar bem claro que o novo projeto da Prefeitura é um ‘elefante branco'”, frisou.
Continuando, o presidente da Câmara disse que enviou mais de uma vez pedidos para que o Executivo explicasse melhor o que seria feito, mas nenhuma das vezes obteve resposta. O vereador também cobrou mais foco nas ações da Administração. “A gente tá vendo que a Administração está atirando pra todo lado. Tem que parar com essas desapropriações malucas. Eles não estão focando nas obras necessárias. Vão passar quatro anos e nada vai ser entregue”, afirmou Estanislau. Ele ainda classificou como terrorismo as ameaças de desapropriação, e disse que é cobrado por todos os louveirenses sobre quais serão as áreas a serem desocupadas. Por fim, o projeto foi recusado. Aos poucos a sanidade parece estar voltando à cabeça dos vereadores e nenhuma obra desnecessária corre o risco de ser bancada com o dinheiro da população.

Luis disse que está insatisfeito com o
prefeito