LOUVEIRA: Servidores aguardam trem de Finamore passar na estação para bem longe de Louveira
Satisfeitos com a condenação do prefeito Júnior Finamore, que, em primeira instância, teve o seu diploma cassado e a perda dos direitos políticos por oito anos, apesar de que cabe recurso na segunda instância, os servidores de LOUVEIRA em greve se reuniram mais uma vez na Estação Ferroviária para manter a mobilização resguardada das chuvas que caíram sobre a cidade e para aguardar o resultado na audiência de conciliação marcada para hoje, às 15h, na sala do vice-presidente do Tribunal de justiça de São Paulo (TJSP) que terá a presença do juiz Ademir Benedito, a Prefeitura Municipal, a Câmara de Vereadores e o Sindicato dos Servidores.
VÁRIAS CONDENAÇÕES
Segundo o ex-secretário de saúde de LOUVEIRA, Vítor Martinelli, “é preciso agilizar o julgamento em segunda instância, o que já afasta Finamore do cargo sem poder participar de eleições, para que o decisão chegue logo a Brasília e as novas eleições sejam realizadas. O trem de Finamore deve partir para bem longe de LOUVEIRA em viajem sem volta, porque são vários processos e condenações fruto da falta de habilidade do prefeito em dialogar com a oposição”, acredita Martinelli.
ASSEMBLEIA GERAL HOJE
Logo após o resultado da audiência, seja qual for o mesmo, está confirmada a realização de uma Assembleia Geral dos Servidores, hoje, às 19h30, no espaço em frente ao sindicato. Mas caso chova, a reunião fica transferida para a Estação Ferroviária de LOUVEIRA. A comissão dos grevistas já se deslocou para São Paulo para acompanhar a audiência.
CUMPRINDO LIMINAR
Enquanto isso, o presidente do sindicato, Valteni Santos, está percorrendo as escolas e postos de saúde para certificar a presença de 80% dos servidores, conforme liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) na terça-feira, 25, sob pena de multa de R$ 10 mil diários para o sindicato, caso não seja cumprida. Segundo o documento, os cidadãos estão sendo prejudicados com a paralisação de ambos os setores, sendo assim, a Justiça determina que 80% volte a trabalhar. Os demais setores públicos não foram citados na medida judicial.