LOUVEIRA: Sessão extra amanhã de manhã na Câmara de Louveira tem cheiro de acordo?

A revolta geral dos funcionários públicos de LOUVEIRA em razão de o prefeito Júnior Finamore ter enviado à Câmara o projeto de reajuste salarial dos servidores para este ano, 2017, com ‘aumento’ de 1% e R$ 100 a mais de vale refeição passando de R$ 220 para R$ 320, fez com que o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de LOUVEIRA, Valteni Santos, convocasse uma assembleia para amanhã, quinta-feira, 30, às 18h, na Câmara Municipal, na qual será decidida a paralisação dos servidores públicos de LOUVEIRA.

AGIU RÁPIDO
Imediatamente, o presidente da Câmara Municipal de LOUVEIRA, vereador Marquinhos Leite (PTB), convocou os vereadores para a 2ª sessão extraordinária de 2017 a ser realizada também nesta quinta-feira, mas bem antes, pela manhã, às 10h, na própria Câmara, para deliberar sobre dois projetos relacionados com os salários dos servidores, da Câmara e da Prefeitura Municipal.

CÂMARA APROVA?
O primeiro projeto a ser discutido e votado é o Projeto de Lei nº 13/2017, de autoria da Mesa Diretora, da Câmara, que dispõe sobre concessão de reajuste salarial aos servidores públicos municipais da Câmara Municipal de LOUVEIRA, e o Projeto de Lei nº 15/2017, de autoria do Executivo Municipal, que altera os artigos 1º da Lei Municipal nº 2363 de 01 de abril de 2014, alterada pela Lei Municipal 2448/2015, e o artigo 1º da Lei Municipal nº 2492 de 25 de novembro de 2015, que concede auxílio alimentação aos servidores municipais da Prefeitura Municipal de LOUVEIRA e da Fundação Municipal de Habitação (FUMHAB), e reajusta em 1% o salário dos servidores públicos municipais.

SUPER SALÁRIOS
Para o presidente do Sindicato dos Servidores, Valteni Santos, essa sessão extra repentina tem cheiro de acordo dos vereadores com o Poder Executivo para que o reajuste de 1% seja aprovado, lesando os trabalhadores que podem parar a cidade. “O governo Municipal fala em queda de arrecadação, mas existe uma sobra de R$ 32 milhões guardada nos cofres públicos. O que o prefeito pretende fazer com esse dinheiro? Fazer caixa para eleger o sucessor? Às custas do salário do servidor? Essa conversa de queda na arrecadação não se justifica porque o prefeito Júnior Finamore concedeu um gigantesco aumento aos secretários e a si mesmo, passando de R$ 8 mil para R$ 15 mil, super salários pagos com dinheiro público, mas para isso não existe ‘queda na arrecadação’?”, questiona Santos.

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