LOUVEIRA: Vereadores aprovam quase R$ 3 milhões para Júnior
Uma sessão um pouco mais ativa foi o que se pôde acompanhar na última terça-feira, 19, na Câmara Municipal de LOUVEIRA. Ao contrário do que se viu na volta do recesso, a 13ª Sessão Ordinária de 2014 teve vereador cobrando o prefeito, as empresas que prestam serviço e até pedindo Audiência Pública para decidir sobre liberação de verba.
Em outra situação da sessão, o futuro presidente da Câmara, ‘Nilson da Santo Antônio’ (PROS), disse na bancada que se os vereadores não forem atendidos pela Rápido Luxo ele decretará ‘guerra à empresa’. O Orçamento 2015 da Câmara de vereadores também foi aprovado, sem restrições. No ano que vem o futuro presidente terá R$ 12,410 milhões para investir na Casa das Leis louveirense.
O SACO PRETO
A vereadora Clarice (PTB) usou sua fala para destacar algumas das indicações que fez ao Poder Executivo. Entre retiradas de postes, colocação de lombadas e construção de calçadas, o assunto que mais tomou tempo em seu discurso foi sobre o cemitério de LOUVEIRA. Ela contou que no dia 21 do mês passado passou por um momento muito difícil e uma situação muito constrangedora. O momento difícil tratava da morte de seu sogro, e a situação constrangedora se deu da seguinte maneira: No mesmo túmulo onde foi enterrado o pai de seu marido já estava a mãe dele. Porém, para que se pudesse aproveitar da melhor maneira possível o espaço, a família sugeriu que os restos mortais fossem colocados num saco e depositados no mesmo andar do caixão do recém falecido. Mas, ao invés de colocarem os restos dentro de um saco preto, colocaram num saco verde. Ao verem a cena, segundo a vereadora, alguns dos presentes ficaram receosos e até mesmo com medo. Por fim, ela pediu a criação de lei regulamentando o sepultamento de pessoas no mesmo lote do cemitério. “Se todos que morrerem ocuparem o mesmo espaço de alguém que já se foi, o cemitério pára de crescer”, afirmou.
MAIS DINHEIRO
Entrou para leitura dos vereadores, e posterior aprovação, 15 Projetos de Leis que somam R$ 53 milhões. Desse total, quatro deles foram votados e aprovados pelos vereadores, todos por unanimidade, sem muitos comentários. Entre as ‘benfeitorias e trabalhos’ que serão executados com o montante estão a reforma e ampliação do prédio da Secretaria de Cultura, e verba para a continuação de festas e eventos relacionados ao calendário 2014. Num raro momento de lucidez política, o atual presidente da Câmara, Estanislau Steck (PSD), pediu que sejam realizadas Audiências Públicas antes da liberação do resto do ‘pacotão’ de R$ 53 milhões. Isso porque as verbas serão destinadas à desapropriação de áreas para construção de escolas, unidades de saúde e, até mesmo, um parque que ligaria a atual Área de Lazer do Trabalhador até o rio Capivari, ‘destruindo’ casas e empresas pelo caminho. Para justificar a Audiência Pública, Estanislau afirmou que é muita responsabilidade uma ou duas pessoas decidirem se é isso (a construção de um parque) que a cidade quer. “Mesmo porque esse projeto não está no Plano de Governo e nem no Plano Diretor. E, além do mais, a gente já está cansado dessas loucuras” , afirmou. Enquanto isso, acompanhe na página ao lado (N5) para onde vão os R$ 53 milhões que sairão do bolso do contribuinte.
SEM TRANSPORTE
Outro vereador que usou seu direito de fala foi o futuro presidente da Câmara, ‘Nilson da Santo Antônio’ (PROS). Ele pontuou alguns dos problemas do transporte público em
. Chamou a atenção para as reivindicações feitas pela Câmara. Nílson ainda perguntou ao vereador Alan Jacuí qual resposta a Rápido Luxo, que realiza o serviço na cidade, deu às reivindicações enviadas à empresa. O parlamentar respondeu que nenhuma resposta foi dada. “E, pior que isso, quando se liga na empresa para que se tenha uma ideia de prazo, ou mesmo para marcar uma reunião, ninguém atende”, afirmou.