VALINHOS: Câmara aprova verba para melhorias na av. Joaquim Alves
Mais uma parceria entre a Prefeitura de VALINHOS e o governo do Estado de São Paulo foi firmada durante a sessão de terça-feira, 15, na Câmara de Vereadores. O assunto da ação conjunta é a melhoria de alguns trechos da avenida Joaquim Alves Correia.
Outros assuntos de projetos de leis aprovados tratam de mudanças em dispositivos de lei. Como em outras terças-feiras, no dia 15 o vereador Moysés Abujadi (PSD) bateu boca com um de seus pares e teve o microfone cortado por ordem do presidente da Casa, Rodrigo Toloi (PDT).
Parceria
O texto da lei aprovada na sessão autoriza a celebração de convênio entre a Prefeitura e o governo do estado para recebimento de R$ 300 mil, com contrapartida de R$ 15,2 mil do município, para melhorias na avenida Joaquim Alves Correia. O canteiro central, próximo ao Centro Cultural Vicente Musseli, deverá receber estacionamento, pista de caminhada e jardins arborizados.
A obra promete mudar a paisagem da avenida que, nos últimos dois anos, sofreu mudanças significativas. As torres metálicas já desativadas que tomavam conta do canteiro, por exemplo, foram retiradas após intensa articulação entre vereadores e o prefeito Clayton Machado (PSDB).
Com a implantação de estacionamento no trecho da avenida, próximo ao Centro Cultural, outra reivindicação de moradores, que já foi tema de indicações apresentadas na Câmara, será atendida. A intensa movimentação no local por causa dos cursos oferecidos no centro gera conflitos no trânsito, e a ampliação de vagas de estacionamento deve solucionar o problema.
A avenida Joaquim Alves Correia também deverá passar por profunda mudança após o prolongamento da via até a cidade de Vinhedo, conforme anunciado pelo governador Geraldo Alckmin, em visita a Valinhos. Os procedimentos para autorização da obra devem ser iniciados em breve.
A discussão
Durante a discussão de uma moção, o vereador Scupenaro (PMDB) cedeu um minuto para que Giba (PDT) comentasse sobre o assunto. Em suas palavras, o pedetista reafirmou o caráter universal do SUS e também o que disse anteriormente, que o governo do estado não contribuía com grandes valores na Saúde e a ajuda vinha sempre em medicamentos.
Aparentemente, Abujadi entendeu que Giba insinuou que o SUS seria gerenciado pelo estado de São Paulo, e ficou indignado. Pediu um aparte para se pronunciar ainda no tempo de explicação de Scupenaro, mas não foi possível, pois o tempo estava encerrado. Apelou então para a questão de ordem e afirmou que “era preciso corrigir, pois as informções estavam erradas”, gritou.
Toloi, então, mandou cortar o microfone de Moysés. “O senhor acha que eu preciso de microfone pra falar? Eu não preciso”, continuou o médico. O clima esquentou, e o presidente pediu que Abujadi respeitasse a fala dos demais vereadores. “Eu respeito, senhor, mas é que aqui não podem ser faladas mentiras. Precisa estudar a lei”, finalizou Moysés.
Por fim, a moção foi aprovada por unanimidade. A próxima sessão acontece na terça-feira, 22.
