VALINHOS confirma a primeira morte por Febre Amarela na cidade no ano de 2025

VALINHOS confirmou nesta sexta-feira (14) a primeira morte por Febre Amarela na cidade no ano de 2025. A vítima, um homem de 57 anos, residia na região do bairro São Cristóvão, e trabalhava nas proximidades da Rodovia Dom Pedro, local considerado área rural, onde o risco de transmissão da doença é maior. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, não há registro de transmissão urbana da doença no Brasil desde 1942.

O óbito ocorreu em 4 de fevereiro e a causa da morte foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz nesta sexta-feira (14). A vítima não era vacinada contra a Febre Amarela.

De acordo com informações da Secretaria de Saúde, no dia 28 de janeiro, o homem começou a apresentar febre alta, falta de ar, cansaço, vômitos e dor no estômago. Após passar por consultas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foi transferido para a Santa Casa de Valinhos, onde permaneceu internado na UTI até o dia 4 de fevereiro, quando faleceu.

A última vez que Valinhos registrou morte por Febre Amarela foi em 2018, quando o município registrou sete casos positivos da doença, com cinco óbitos. Em 2023, a Secretaria de Saúde teve dois casos suspeitos notificados, sendo ambos negativos.

A secretária de Saúde, Luciana Pignatta, reforça a importância da vacinação contra a Febre Amarela e orienta que aqueles que ainda não se imunizaram procurem por uma Unidade Básica de Saúde. “Lamentamos profundamente o óbito e nos solidarizamos com a família neste momento de dor. A vacina é a forma mais eficaz de prevenção, e por isso, além de disponibilizá-la nas UBS, também estamos levando a imunização até bairros mais distantes por meio da ação casa a casa. É essencial que todos se protejam para evitar novos casos em Valinhos”, destacou.

A Secretaria de Saúde de Valinhos estava em alerta desde o dia 23 de janeiro quando o Grupo de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo emitiu comunicado recomendando a intensificação da vacinação para os chamados “municípios ampliados”, ou seja, próximos de cidades com casos de Febre Amarela.

(Fonte:PMVA/Da Redação #FOLHANOTICIAS)

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