VALINHOS: Sobe para 24 os casos de leishmaniose canina
A Secretaria de Saúde de VALINHOS confirmou ontem (23), o aumento de casos de leishmaniose visceral canina que resultaram em cinco mortes. Agora são 24. No inicio da semana eram 16. O primeiro, segundo a assessoria da Prefeitura, ocorreu em maio e haviam 114 animais em apuração. Entretanto, 89 casos suspeitos foram descartados, mas ainda sobraram 61 casos, que estão sendo investigados. Entre todas as mortes contabilizadas, uma foi após eutanásia em virtude de “estado avançado de sofrimento”, informou o Governo Municipal. Seis animais dependem de avaliações para saber se há condições para tratamento, enquanto outros cinco estão bem e receberam cuidados necessários.
A enfermidade é causada por um protozoário transmitido por meio de picada da fêmea do mosquito-palha infectado – Lutzomyia longipalpis. A espécie também ataca humanos e a doença pode levar à morte em 90% dos casos, quando não é tratada, informou a administração. Por enquanto, destacou o governo, não há casos suspeitos de moradores com a doença.
CONTAMINAÇÃO
De acordo com a Secretaria de Saúde da Prefeitura de VALINHOS, as contaminações dos animais ocorreram em três regiões do município. “Segundo os médicos veterinários, o primeiro caso de Leishmaniose Visceral canina foi registrado em maio, no Jardim Paraná, a partir de notificação de uma clínica veterinária particular. Logo após, outros casos foram confirmados nos bairros Nova Suíça e Clube de Campo”, diz nota. Entre os principais sintomas provocados pela doença em humanos, informou a assessoria da Prefeitura, estão febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso e fraqueza.
Já em cães, ela também causa a perda de peso, queda de pelos, lesão nos olhos, crescimento e deformação das unhas, além de paralisia das pernas e desnutrição.
“Um ou mais desses sintomas podem começar a se manifestar em até dois anos, porém, mesmo sem a manifestação da doença o cão infectado pode transmitir o protozoário ao mosquito, porque fica alojado mais em nível cutâneo. Já em humano a transmissão não é registrada, pois a doença acomete mais as vísceras”, informa texto da assessoria.