VALINHOS: Fumaça continua sem explicação
A fumaça que tem brotado do chão de uma fazenda em VALINHOS chamou a atenção de toda a região. A dona do terreno, a empresa Rigesa, situada na cidade, após reunião com a Companhia do Estado de São Paulo (Cetesb), terá 15 dias para indicar as causas do fenômeno.
A reunião aconteceu no último dia 19, mas até o momento nada foi explicado. A empresa, segundo informou, realiza inspeção rotineira no local, objetivando evitar que o fato se repita. Em documento enviado à Cetesb ela também contou que sobre as fendas, onde a fumaça surgiu, foi colocado solo argiloso, além de uma cerca para isolar o local. Em seu plano de ação, a Rigesa inclui a contratação de uma empresa de consultoria para ajudar nas investigações do incidente e inspeção do local durante o tempo em que a fumaça sair pelas fendas.
Além disso, a empresa pretende concretizar um plano de manutenção da fazenda, diagnosticar as causas da combustão e estabelecer um plano de contingência para o local.
FUMAÇA MISTERIOSA
Desde o início de fevereiro, moradores do bairro Parque Portugal, em VALINHOS, estão preocupados com a misteriosa fumaça que vem saindo de um terreno que já foi usada como local de descarte da empresa Rigesa, e ainda pertence à fábrica. Após várias denúncias de quem mora próximo ao terreno, técnicos da Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb) estiveram no bairro para realizar uma inspeção.
Vizinhos afirmam que tudo piorou depois de um incêndio na área. Desde então, a fumaça tem causado falta de ar e dor de cabeça. Alguns deles acreditam que a fumaça seja de lodo de celulose, que pode ter sido descartado incorretamente no local. Entre os principais sintomas de quem entra em contato com a fumaça estão dor de cabeça, ânsia de vômito, náusea e falta de apetite.