VALINHOS: Juíza pede explicações em ação contra vereador

A juíza Daniella Aparecida Soriano Uccelli rejeitou a defesa apresentada na Ação Civil Pública movida contra o vereador de VALINHOS Dr. Orestes Previtale Júnior. Segundo ela, “a prova documental revela indícios da prática de improbidade administrativa.”
A Ação em questão trata do mesmo caso que chegou a ser investigado por uma Comissão Processante (CP) na Câmara de VALINHOS, mas que por supostos acordos políticos, foi engavetada. Segundo denúncia feita pelo procurador da Prefeitura na época, Thiago Capelatto, Orestes teria exercido a função pública de médico no período de campanha eleitoral em 2012. Tendo, inclusive, emitido atestados médicos, o que é proibido por Lei.
Na época, Orestes foi absolvido pelos colegas vereadores, uma vez que segundo o relator da comissão, Léo Godói, as provas apresentadas foram obtidas de maneira ilegal. Além disso, as denúncias não diziam respeito ao período que o vereador já exercia o mandato, e, portanto, não caberia ao Poder Legislativo julgar, e sim à Justiça Eleitoral.
A FOLHA NOTÍCIAS conversou com o vereador antes da sessão da última terça-feira, 30, e ele disse estar ansioso para poder prestar esclarecimentos sobre o caso à Justiça. “Faz dez dias que foi publicado na imprensa oficial a decisão da juíza, mas ainda não aconteceu a minha citação. Eu tenho que ser citado para ser ouvido. Aí ela vai comunicar a outra parte, e a outra parte apresenta, ou não, fatos novos com argumentação. Não existe posicionamento até que eu seja citado. Mas, quanto antes isso acontecer, pra gente será ótimo. O quanto antes eu puder provar minha inocência, melhor. Estou aguardando ansiosamente ser citado”, afirmou.

 

A prova documental revela indício da prática de improbidade administrativa - Juíza Dra Daniella Uccelli

A prova documental revela indício da prática de improbidade administrativa – Juíza Dra Daniella Uccelli

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