VALINHOS: Paulo Montero: “Não concordo com o Tribunal de Contas e vou recorrer”
Em entrevista à reportagem da FOLHA NOTÍCIAS, o vereador Paulo Montero (Solidariedade) manifestou sua opinião a respeito da decisão do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) que declarou irregulares as contas da Câmara Municipal de VALINHOS relativas ao ano de 2012, quando Montero ocupava a presidência da Casa. “Não concordo com a decisão da conselheira Cristiana Moraes, acho um absurdo, e vou entrar com recurso. Para mim é uma honra o Tribunal de Contas confirmar que minhas contas estão regulares quanto ao aspecto financeiro, só existindo problemas no que se refere ao número de funcionários. Mas eu fiz um concurso público, demiti comissionados e chamei os aprovados no certame”, garante.
A reportagem tentou conversar com o atual presidente, Lorival Messias (PROS) para que se pronunciasse a respeito da decisão do TCE, já que é ainda o presidente responsável pela Câmara, mas que pontualmente não tem muito a ver com a gestão no ano de 2012. Só que as medidas alertadas pelo TCE desde 2008 não foram tomadas também em sua gestão, o que pode também complicar sua vida política. Mal assessorado, Lorival não quis dar entrevista preferindo xingar a tudo e a todos alegando que não tem nada a ver com o caso. Por causa do feriado dos servidores transferido para o dia 31, dia da publicação da sentença do TCSP, o jornal não pode contatar Lorival para prestar esclarecimentos antes, mas como não podia deixar de publicar a matéria, antecipou o que seria o óbvio, um possível recurso por parte da Casa de Leis, ou pelo responsável direto, como confirmado acima.
Por outro lado o médico e vereador Moysés Abujadi gentilmente atendeu a FOLHA NOTÍCIAS dando a sua opinião sobre a decisão do Tribunal de Contas e revelando que quando foi presidente organizou um Concurso Público, mas foi suspenso pelo seu sucessor, que logo depois realizou o certame com outro formato, o único que aconteceu na Câmara nos últimos anos. “Aqui é uma casa política, o Tribunal de Contas é um órgão técnico, mas também é político, a Câmara não pode ser administrada como se fosse uma empresa privada, como quiseram fazer, tudo aqui passa pela esfera política”, reconhece.