VALINHOS: Prefeito fala aos servidores e greve não acontece
Clayton afirmou que tudo que estava ao seu alcance foi feito para manter a Unimed atendendo servidores
O prefeito de VALINHOS, Clayton Machado, finalmente falou abertamente aos funcionários públicos da cidade na tarde de quinta-feira, 31. Ele pediu que todos se reunissem no estacionamento da Prefeitura e, ao lado de alguns vereadores, do presidente do Sindicato da classe e da comissão formada por 10 representantes do movimento, falou sobre a licitação que resultou na saída da Unimed como plano de saúde dos funcionários.
“Através de um aviso do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo ficamos sabendo que o modo como a Unimed estava contratada era irregular. Abrimos uma licitação e, com tudo dentro da lei, o plano do Samaritano foi o vencedor. Eu não posso direcionar uma licitação para que a Unimed seja a vencedora porque isso é ilegal e eu não cometerei nenhuma ilegalidade”, explicou o prefeito durante sua fala.
Mais adiante Clayton informou que como o processo licitatório ainda não foi concluído o Plano da Unimed será prolongado por até 60 dias. Mas após esse prazo o plano vencedor da licitação será o que assumirá todas as funções.
Porém, uma proposta foi apresentada pelo chefe do Executivo para os servidores que quiserem manter o plano com a atual prestadora poderão fazê-lo através do Sindicato dos Servidores Públicos.
Após a fala do prefeito, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais e Autarquias de VALINHOS e Morungaba, Valteni Alves Santos, assumiu o microfone para explicar quais seriam os próximos caminhos a serem seguidos.
Depois dele foi a vez do representante da APEOESP tentar apontar direções a serem seguidas pelo grupo. Segundo ele, para que a proposta do prefeito fosse acatada seria necessário criar um Projeto de Lei Complementar (PLC) que destinaria um complemento ao salário dos servidores. Com esse dinheiro os funcionários que quisessem poderiam contratar o plano através do Sindicato, conforme é feito em alguns casos pela APEOESP.
Para que tal PLC pudesse ter o apoio dos servidores seria necessário que a Prefeitura enviasse uma planilha com os convênios médicos que estariam disponíveis para a contratação no Sindicato, seus valores, se existe diferença de valor por faixa etária, quanto será repassado aos servidores, por exemplo. Os funcionários não se mostraram contentes com o que foi apresentado e por enquanto está tudo pendente, sem definição quanto ao caminho a ser tomado.
