VINHEDO: Editor da Folha Notícias sofre atentado em Vinhedo
No final de uma sessão conturbada por causa dos embates entre a ‘situação’ e a ‘oposição’, a primeira se queixando da deslealdade de seus colegas oposicionistas que entraram com uma representação no Ministério Público que gerou uma Ação por improbidade administrativa, mesmo sem a apresentação de alguma prova concreta, o jornalista e editor responsável pelo jornal FOLHA NOTÍCIAS, Geraldo Maia, foi agredido verbalmente de forma violenta e desrespeitosa por um militante aliado do ex-prefeito Kalu Donato, supostamente o chefe político dos oposicionistas vinhedenses.
Como se não bastasse, depois que o agressor se retirou o jornalista continuou conversando com alguns colegas e participantes da cena política da cidade. Após algum tempo dirigiu-se ao seu carro, estacionado próximo à Câmara Municipal e foi para a sua residência em LOUVEIRA. Na manhã seguinte dirigiu-se à redação do jornal e por volta das 17h saiu para cobrir a sessão da Câmara Municipal de VALINHOS.
Ao chegar à altura do Fórum de VINHEDO, o jornalista ouviu um barulho muito forte e o veículo começou a trepidar de forma assustadora. Sem saber o que se passava dirigiu-se a um posto de gasolina próximo onde constatou que faltavam três parafusos da roda traseira no lado esquerdo (motorista) de seu carro, e apenas o que ficou impedia precariamente que roda se soltasse de uma vez. Dois da roda dianteira também estavam soltos.
Se estivesse em uma pista de alta velocidade, com certeza o jornalista teria sofrido um grave acidente com proporções inimagináveis. De pronto relacionou as agressões sofridas na saída da Câmara no dia anterior, o clima de guerra que se estabeleceu na sessão, com o sumiço dos parafusos que poderia ter levado a um acidente com desfecho fatal.
Transtornado, mas não intimidado, o jornalista dirigiu-se à Delegacia de Polícia onde registrou o Boletim de Ocorrência (B.O) em função de resguardar a sua integridade física e moral extensiva à sua família, haja vista se tratar de algo que pode ser considerado um duplo atentado, à sua dignidade e à sua vida, cometido por pessoas de alta periculosidade, mas ao mesmo tempo possuídas de um enorme sentimento de covardia e pequenez.
“Alguns políticos de VINHEDO, e por que não dizer, de quase todas as cidades brasileiras, estão (mal) acostumados a uma imprensa serviçal e acomodada, e não suportam um tipo de imprensa independente, investigativa, sem medo, sem rabo preso, que faz um jornalismo moderno, misturando fatos com opinião, denúncias com investigação, independência com liberdade de ação e expressão, como a FOLHA sempre faz. Não nos calarão! Se esse atentado, frustrado pelo poder de Deus, for comprovado, vamos buscar junto à Polícia, os suspeitos e eu já tenho nomes, porque não é possível que tantos parafusos se soltem misteriosamente das rodas. Só pode ser um atentado. Querem nos calar!”, desbafou o editor da FOLHA.