VINHEDO: Sessão histórica na Câmara Municipal de Vinhedo elege Márcio Melle (PSB) como novo Presidente

Ao ser eleito Presidente da Câmara para o biênio 2015/2016 escolhido para representar o Poder Legislativo, renovo o meu compromisso com os integrantes da chapa, de bem servir ao povo vinhedense, tendo a certeza da confiança depositada em mim e aos meus pares, creditada nas urnas - Márcio Melle

Ao ser eleito Presidente da Câmara para o biênio 2015/2016 escolhido para representar o Poder Legislativo, renovo o meu compromisso com os integrantes da chapa, de bem servir ao povo vinhedense, tendo a certeza da confiança depositada em mim e aos meus pares, creditada nas urnas – Márcio Melle

Foi realmente para ficar na história e na memória da população de VINHEDO. Tomada por uma série de acontecimentos de alta tensão, a última sessão do ano, que serviu para marcar a excepcional administração do vereador Rubens Nunes (PR) à frente da Mesa Diretora no biênio que se encerra, trabalho que levou a Câmara Municipal ser considerada a mais econômica e bem administrada da Região Metropolitana de Campinas (RMC), e a tão ansiada vitória do vereador Márcio Melle que o levou a ser o novo presidente da Casa de Leis, compondo a nova Mesa Diretora com Júnior Choca, Alexandre Viola e Val Souza.

BATE-CHAPA

Realmente, as atenções de todos os presentes estavam concentradas na eleição que escolheria a nova Mesa Diretora para o biênio 2015/2016. Duas chapas em disputa. A primeira, considerada de ‘situação’ composta por Márcio Melle (PSB) na presidência, Júnior Choca (Solidariedade) na vice, Alexandre Viola (PPS) 1º secretário e Val Souza (PTB) 2º secretário. A outra, considerada de ‘oposição’, composta por Dario Pacheco (PSDB), vice Edu Gelmi, 1º secretário Hamilton Port, 2º secretário Valdir Barreto (PSOL).

Mas não se tratava de uma simples eleição da Mesa Diretora de uma Câmara Municipal. Havia muito mais em jogo: ego ferido, interesses contrariados, disputa pelo poder, agressões pessoais, calúnias, acusações graves, ‘roupa suja sendo lavada’, desconfianças, supostas traições engrossavam o caldo político eleitoral em que a Câmara de VINHEDO naquele momento se encontrava mergulhada.

COMBATES ESPERADOS

Alguns dos combates verbais travados na 83ª sessão, a última do ano, tentavam elucidar as grandes reviravoltas que marcaram a semana quando as chapas concorrentes foram protocoladas na Câmara. Os debatedores tentavam a todo custo explicar porque Dario Pacheco, com cargos no Governo de Jaime Cruz, de repente se bandeou para a chapa da ‘Oposição’. Ou descobrir que razões levaram Júnior Choca, depois de ter na sessão anterior criticado as supostas pressões sobre o seu colega Bacural convidando-o para ingressar nas hostes da ‘Oposição’ para “se vingar” das opressões recebidas, e na sequência da semana Júnior Choca aparecer como candidato a vice na chapa da ‘Situação’.

PSOL DESTILA ÓDIO

A eleição ficou para acontecer após o expediente apresentado pelos vereadores e a ordem do dia, antes da fase da explicação pessoal. Uma moção de gratidão, de autoria do vereador Rubens Nunes, dirigida aos jornais e demais empresas de comunicação de VINHEDO gerou um mal estar devido à brutal agressão que a bancada do Psol fez ao Jornal FOLHA NOTÍCIAS, ao jornalista e editor, Geraldo Maia, e a toda a equipe de colaboradores que foram atacados sem provas em sua honra, afinal são todos cidadãos de bem que procuram fazer o seu trabalho da melhor maneira possível para servir à população de VINHEDO, LOUVEIRA, VALINHOS e ITATIBA, o que não agrada aos socialistas-comunistas do Psol.

Primeiro, foi o vereador Valdir Barreto, sendo seguido no mesmo tom por seu cúmplice Rodrigo Paixão, tendo todo apoio da vereadora Marta Leão, todos hábeis difamadores e caluniadores da honra alheia.

SAPATADA HISTÓRICA

Mas depois de sofrer os ataques covardes e seguidos dos vereadores do Psol e da vereadora Marta Leão, pois como são protegidos pela imunidade parlamentar, daí a covardia, nada pode ser feito na Justiça, então, mais uma vez atacado de forma violenta, vexamitória, o jornalista editor, em gesto simbólico de repúdio às agressões imorais dos citados vereadores jogou um sapato no vereador Rodrigo Paixão, um gesto conhecido mundialmente como de indignação diante de injustiças, violências e atitudes antidemocráticas como a de cercear o trabalho da imprensa, como fazem esses vereadores, atentando contra o direito do livre pensar, informar e opinar. “Os vereadores psolistas podem não gostar do jornal, então não compre, não leia. O que não pode é atacar sem provas pessoas inocentes da forma estúpida que fizeram em pleno microfone da Câmara resguardados pela imunidade parlamentar”, declarou o editor Geraldo Maia, o autor da ‘sapatada’ em Rodrigo Paixão.

‘SITUAÇÃO’ APLICA GOLEADA

Vieram então as eleições e a Chapa 1, da ‘Situação’, foi a vencedora ‘goleando’ com nove votos a seis. E logo após a cerimônia da assinatura de posse dos eleitos os trabalhos da Câmara prosseguiram na fase de explicação pessoal. Aí foi que aconteceram os grandes embates que tornaram histórica a última sessão do ano de 2014. Júnior Choca e Eduardo Gelmi quase chegaram às ‘vias de fato’ em pleno plenário, por causa de acusações mútuas, cada um querendo responsabilizar o outro, Edu colocando Choca como responsável pela derrota da ‘Oposição’ e Choca rebatendo que o vereador é que foi o responsável, junto com Hamilton Port (PROS) porque não souberam costurar uma chapa oposicionista ainda no primeiro semestre.

“Ninguém queria você Edu Gelmi, nem a ‘situação’, nem a ‘oposição’ aceitavam você como presidente. Você tem rejeição de todos!”, bradou Choca, e os dois quase saíram no braço em plena sessão, que quase terminou em pancadaria. “A ‘Oposição’ jamais chegou num ideal. Planejou mal. Já a ‘Situação’ fez melhor. É por isso que decidi procurar o ex-prefeito Milton Serafim para fazer parte da Mesa junto à Márcio Melle. Mas não tenho rabo preso com ninguém, nem com ‘Situação’, nem com ‘Oposição, como muitos aqui tem”, desabafou o vereador Jr. Choca.

ALEGRIA E EMOÇÃO

Em discurso emocionado, Márcio Melle (PSB), presidente eleito, falou sobre sua seriedade e experiência na vida pública. “Quero agradecer primeiramente a Deus por ter me permitido estar aqui hoje. É muita emoção ser escolhido como o novo presidente da Câmara de VINHEDO. Este ato não teria razão de ser se não fossem pessoas queridas me ajudando, dando apoio como meu pai, e minha mãe, que onde quer que esteja, está vendo toda minha alegria e emoção, minha esposa Alessandra e a minha filha Catarina, que sempre estiveram presentes em todos os momentos de minha vida. Ao ser eleito para representar o Poder Legislativo, renovo o meu compromisso com os integrantes da chapa de bem servir ao povo vinhedense, tendo a certeza da confiança depositada em mim e aos meus pares, creditada nas urnas”, comemorou Márcio.

REVIRAVOLTA

Também emocionado e ainda irritado com Edu Gelmi e Hamilon Port, Júnior Choca tentou explicar a reviravolta política que o colocou nos braços da ‘Situação’, que antes criticava. “Vou estar na Mesa para contribuir e agregar e, também discordar várias vezes se for preciso. As pessoas devem estar se perguntando desta reviravolta. Tenho dois discursos a fazer aqui, um mais brando e outro ao ataque, os dois são verdadeiros. Vou contar a verdadeira história, viemos há seis meses conversando sobre a Mesa Diretiva; em minha casa, decidimos, eu, Rodrigo, Dario e Marta, em colocar meu nome a disposição para Presidente, viemos construindo até dias atrás, agora nada é como a gente quer, houve uma resistência do vereador Hamilton Port à minha pessoa e depois este grupo me deixou de lado”, desabafou Choca.

SEJA HOMEM!

A seguir Júnior Choca apontou seu armamento verbal contra o coronel vereador Hamilton Port: “Mas o verdadeiro culpado de tudo isso é Hamilton Port, que só agitou e atrapalhou a ‘Oposição’. Ele primeiro indicou o Edu Gelmi, depois o Dr. Dario, mas não chegavam a um acordo, e então se afastaram de mim. Agora, vereador Hamilton, o senhor vai ficar verde de raiva, pois vai ter que engolir o que disse nos bastidores, que se Márcio fosse eleito, você deixaria de ser vereador, e entregaria o seu cargo. Então, Hamilton Port, retire-se daqui. Seja homem e deixe o seu cargo na Câmara!”, gritou Jr. Choca dirigindo-se à Port, que por sua vez criticou a atitude de Choca pela sua mudança de postura. “Não quero mais discussão. Quero paz. Desejo sucesso ao Márcio Melle e que tenha boa vontade em priorizar os interesses do Legislativo”, afirmou Port, que não respondeu se vai ou não desistir da vereança.

ASSÉDIO MORAL

Parece que o dia não era mesmo do vereador Hamilton Port. Depois de ser atacado por Júnior Choca, chegou a vez da vereadora Ana Genezini (PTB) de colocar Hamilton Port fora de combate batendo duro no tonitruante vereador. “Sou vereadora em VINHEDO por três mandatos e nunca fui tão desrespeitada. O vereador Hamilton Port prega a verdade dele, e a verdade dele não é a de todos. Não me considero um animal, muito menos de zoológico ou de presépio. Portanto, eu não sou vaca de presépio, nem molusco, como o senhor se dirigiu a mim, vereador Hamilton Port. Não sou subserviente. Mais respeito vereador. Durante toda a minha vivência política nunca vi tanta briga e discussão nesta Câmara. Aqui nós temos que respeitar o companheiro, o voto, o critério e o lado de cada um”, defendeu Ana Genezini.

Mas não ficou só nisso. A mais votada para deputada Estadual nas eleições de outubro acusou o coronel Hamilton Port de assédio moral. “O vereador Port costuma assediar moralmente as pessoas aqui na Câmara, Estou me sentindo assediada e provocada pelo vereador. E digo que ninguém me pediu voto, nem os pré candidatos da ‘Situação’ nem os da ‘Oposição’. Nem o Milton Serafim me pediu voto, ninguém me pediu voto, votei com a minha consciência”, garantiu .

SEM CONVENCER

Outro que tentou explicar, mas sem estar convencido, foi o médico e vereador Dario Pacheco (PSDB) o porquê de se apresentar como presidente na chapa “Independência e Harmonia”, de ‘Oposição’, para composição da Mesa Diretiva. “O nome se refere a Constituição Federal, que diz que os Poderes da União são independentes e harmônicos entre si. O Legislativo, o Executivo e o Judiciário”.

‘PAGOU O PREÇO’

Entre os opositores, apenas Marta Leão (PSD) fez um discurso sobre união no Legislativo. “Estou aqui há seis anos e vejo a quarta eleição para presidência da Mesa. Eu sou testemunha de que o Márcio Melle, em duas oportunidades, teve o desejo de ser o presidente, o que neste ano se concretizou. Neste período todo, sempre tive uma postura de não ser da base aliada ao governo e paguei o preço por isso. Trabalhei bastante e não me arrependo. O que fiz foi ao encontro com que a sociedade esperava e com que meus eleitores esperavam”, pregou Marta.

TELEFONEMA FANTASMA

Já no final, depois da ‘sapatada histórica’ do jornalista e editor da FOLHA NOTÍCIAS, Geraldo Maia, que foi retirado do recinto da Câmara, a vereadora Marta Leão atacou o vereador Alexandre Viola que foi chamado de mentiroso (novamente) porque a companhia telefonica por duas vezes afirmou não ter localizado telefonema algum ameaçando o vereador e seus familiares de morte, segundo o mesmo afirmou à Polícia onde registrou Boletim de Ocorrência (BO).

PRESENÇAS ILUSTRES

No meio de tanta balbúrdia e confusão, pré e pós eleição, estiveram presentes na 83ª sessão os vereadores de LOUVEIRA, o novo presidente Nilson Souza, Marquinhos do Leite (ambos do PROS) e Reginaldo Lourençon (PSDB). Os edis louveirenses vieram prestar solidariedade ao povo vinhedense diante do lançamento de poluentes no rio Capivari, responsável pelo abastecimento de água de 30% de VINHEDO, e que ainda não vem sendo tratado adequadamente pela Prefeitura de LOUVEIRA. Também estiveram presentes o ex-vereador Carlinhos Paffaro, o superintendente da Sanabavi, Odair Seraphim, o ‘Canjica’, o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Gil Lourenzon, o diretor da SEMURB, Eduardo Galasso, o ex-deputado Wagner Salustiano, que foi agradecer ao vereador Rodrigo Paixão o cargo de assessora de sua filha Andreza Salustiano, sindicalistas, militantes independentes, como os defensores dos animais, e da preservação da Fazenda Cachoeira, além da tradicional ‘claque’ supostamente bancada pelos psolistas.

ELEIÇÃO AGITADA COM ‘QUEBRA PAU’

“A ‘Oposição’ jamais chegou num ideal. Planejou mal. Já a ‘Situação’ fez melhor. E por isso que decidi procurar o ex-prefeito Milton Serafim para fazer parte desta Mesa, junto à Márcio Melle. Mas não tenho rabo preso com ninguém, nem com ‘Situação’, nem com ‘Oposição'”, desabafou o vereador Jr.Choca, depois de discutir com o vereador Edu Gelmi, na sessão da Câmara desta noite. Choca quase chegou às vias de fato, e Edu e Choca foram ‘impedidos’ pelo vereador Bacural de iniciarem uma briga com socos e pontapés. “Mas o verdadeiro culpado de tudo isso é Hamilton Port, que só agitou e atrapalhou a ‘Oposição'”, bradou. Na sequência, houve bate boca entre Hamilton Port, e Jr. Choca. “Seja homem e deixe o seu cargo na Câmara!”, gritou Jr. Choca dirigindo à Port. Ana disparou também contra Port, por tê-la chamada, supostamente, de ‘vaca de presépio’. Já Marta Leão, acusou o vereador Alexandre Viola de mentiroso. “Vou provar que Viola nunca sofreu ameaças de morte, como vem dizendo”, afirmou. Porém, o ápice da tumultuada sessão foi a discussão entre o editor da FOLHA e o vereador Rodrigo Paixão, que levou uma sapatada do jornalista. A plateia também fez sua parte: gritos, debates, xingamentos e muito barulho saíram das pessoas que não só foram lá para assistir. A última sessão do ano de 2014 da Câmara de VINHEDO, com certeza, entrou para a história como a mais conturbada, violenta, e a que mais de ‘se lavou roupa suja’!

Diante de tanta violência só restou a Geraldo Maia o ato simbólico de atirar sapatos contra o ódio e a estupidez do Psol.

Diante de tanta violência só restou a Geraldo Maia o ato simbólico de atirar sapatos contra o ódio e a estupidez
do Psol.

O porquê da SAPATADA!

Tenho lido nas redes sociais inúmeras opiniões sobre o meu gesto de jogar um sapato no vereador Rodrigo Paixão (Psol). Mas poucas pessoas perguntaram sobre o porquê da ‘sapatada’. O caminho mais percorrido foi o do julgamento: “Internem esse ‘pseudo jornalista’”, dizem. Assim agem os socialistas-comunistas com relação a todos e a tudo o que sai do seus ‘trilhos’, das suas cartilhas de comportamento, de suas listas de ‘camaradas’.

Muito jovem, fui atraído pelas teses de implantação de um ‘paraíso’ socialista-comunista, como o que diziam existir na ex- URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), e como todo idealista sonhador embarquei fundo no discurso da ‘esquerda’ sem perceber que estava lutando contra uma forma de ditadura a favor de uma ditadura diferente, a ‘ditadura do proletariado’, tão cruel e opressora, tão violenta e repressora como qualquer ditadura. Depois de alguns anos de luta a ‘esquerda’ começou a tomar o poder em alguns estados, inclusive na Bahia, de onde origino. Convidado a participar do governo de Jaques Wagner, que ajudei a sair vitorioso, aceitei de bom grado. Mas depois de dois anos e meio o que vi acontecer? Em vez das propaladas ‘mudanças’ o que vi foi a cooptação das forças mais reacionárias do ‘coronelismo’ carlista para compor o governo que pensava na reeleição, na continuidade, na hegemonia.

O que se viu foi a ‘esquerda’ governando em todo o país junto e com os mesmos métodos populistas da ‘direita’ até então no poder. Não houve mudança, se houve foi para pior, porque o assistencialismo dos ‘coronéis’ de ‘direita’ foi ‘melhorado’ e transformado em ‘bolsas’ de toda espécie o que resultou no maior curral eleitoral que se tem notícia na história do país criado para camuflar as ações da quadrilha que o PT criou para assaltar os cofres da ‘burguesia exploradora’.

Quando cheguei em VINHEDO conheci o psolista Rodrigo Paixão em luta contra o ex-prefeito Milton Serafim. Como também sou poeta, escritor, com cerca de 15 livros publicados de poesia, romance, literatura infanto juvenil e literatura de cordel, e tinha trabalhado como diretor de Literatura, Livro e Leitura na Fundação Pedro Calmon, Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, pensei que poderia contribuir com as lutas no campo cultural, já que a cidade se mostrava (e ainda se mostra) bastante atrasada nesse setor, que se atrasa ainda mais com a perda prematura e lamentável do excelente gestor cultural e grande figura humana, Edilson Caldeira.

Participei então das tentativas de criação do MAV (Movimento Artístico Cultural de VINHEDO), mas logo percebi que havia uma luta política dentro do MAV que terminou esvaziado porque não se deixou cooptar pelas teses da esquerda e nem pelas práticas da direita. O político Rodrigo Paixão me convidou então para construir um jornal de ‘oposição’ em VINHEDO, nessa época eu era jornalista sem aspas e dono de minhas faculdades mentais, como ainda sou. Então me disse que iria falar com o ex-prefeito Kalu Donato no sentido de convencer o mesmo a bancar o tal jornal de oposição. Nesse momento argumentei que se Milton era um ‘coronel’, o Kalu também era, e não havia muita coerência preferir o ‘coronel’ Kalu, ao ‘coronel’ Milton, pois ambos eram ‘coronéis’. Diante disso Rodrigo não falou mais em jornal de ‘oposição’.

Nessa época, o jornal FOLHA NOTÍCIAS, onde iniciei alguns trabalhos, também fazia críticas duras ao Governo Serafim, e deu apoio ostensivo à todas as ações desenvolvidas por Rodrigo Paixão e seu grupo na cidade, contribuindo bastante para a sua eleição. O jornal nessa época, para Rodrigo e seus cúmplices era considerado um jornal ótimo, que tomou uma posição, ficou de um lado, o da ‘oposição’, e ninguém disse que o jornal tinha se vendido, pelo contrário, era sempre elogiado por eles. A ‘oposição’ não gastou um centavo por esse apoio que lhe foi dado de graça, e ninguém perguntou botando dedo na cara do jornalista, quanto tinha recebido para apoiar a ‘oposição’.

Então o jornal decide manter uma postura menos agressiva e sem apoiar ostensivamente a ‘oposição’, ou ‘situação’.

Começam a surgir os primeiros ataques odiosos à FOLHA NOTÍCIAS liderados e articulados por Rodrigo Paixão, que de ‘amigo’, virou inimigo feroz, assim como os seus seguidores diante da postura independente do jornal. Revelou-se a ingratidão e a traição dos opositores que desqualificam tudo e todos que criticam suas atitudes. Então, várias matérias foram publicadas na FOLHA com denúncias contra os oposicionistas, como qualquer que se preze, publica. E tudo com provas autênticas, fotos, gravações, depoimentos, documentos. Louco de raiva, Rodrigo Paixão processa, representa civil e criminalmente o jornal e seu editor. E na última sessão do ano da Câmara Municipal de VINHEDO, quando foi eleita a nova Mesa Diretora, Rodrigo Paixão e seus parceiros, em novo surto de ódio, passaram dos limites e voltaram a atacar os jornalistas e o jornal FOLHA NOTÍCIAS. Então, como estamos em uma democracia, me coloquei em desobediência civil para defender o meu direito que se encontrava violado, como forma de pressão legítima, de protesto, de rebeldia contra as leis, atos ou decisões que ponham em risco os direitos civis, políticos ou sociais do indivíduo. E me despindo dos apetrechos de jornalista, como qualquer cidadão, utilizei de um gesto simbólico dos povos árabes de atirar sapatos em repúdio às injustiças e aos ditadores.

Eu, jornalista, escritor e poeta Geraldo Maia, de forma lúcida e consciente, tirei o sapato e joguei na direção do vereador Rodrigo Paixão simbolizando a luta pelas liberdades fundamentais que os ditadores psolistas não respeitam, como a liberdade de imprensa, a de livre pensar, agir e sentir, pois qualquer tipo de liberdade é odiada pelos socialistas-comunistas que não merecem ser internados nem proibidos de entrar na Câmara.

 

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