VINHEDO: Taxistas lançam manifesto contra mudanças propostas por vereador

Taxistas são contrários à criação de novos pontos de táxi em bairros de VINHEDO mais afastados e consequentemente a concessão para novos taxistas

Taxistas são contrários à criação de novos pontos de táxi em bairros de VINHEDO mais afastados e consequentemente a concessão para novos taxistas

Os taxistas de VINHEDO, na terça-feira, 19, protocolaram na Prefeitura de VINHEDO um documento onde manifestam repúdio com relação às mudanças propostas pelo vereador e presidente da Câmara Municipal, Rubens Nunes, quanto a criação de novos pontos de táxi em bairros mais afastados, o que demandaria a concessão de um elevado número de permissionários (novos taxistas) pela Prefeitura.

A reportagem da FOLHA NOTÍCIAS conversando com o taxista Carlinhos Torres, que representa os demais profissionais da classe, foi informada que a cidade não comporta novos taxistas, conforme pretende a Lei nº 3.446 de 29/09/11, de autoria do ex-vereador Izael Viel, que estabelece em seu Artigo 2º a proporção de 1 táxi para cada mil habitantes. “Nós queremos que seja aplicada a Lei nº 34 de 19/04/06 que estabelece em seu Artigo 10 que sempre que houver necessidade de serem criados novos pontos de estacionamento ou de se aumentar o número de permissionários seja criada a Comissão Especial de Avaliação dos Serviços de Táxi (CEST) composta por 5 membros sendo 2 representantes dos taxistas eleitos por seus pares”, relata.

Os taxistas se colocaram à disposição do prefeito Jaime Cruz e do presidente da Câmara para analisar e debater as questões relacionadas às melhorias que venham a ser necessárias no serviço de táxi visando sempre a maior comodidade e conforto para a população vinhedense.

OUTRO LADO

A reportagem da FOLHA NOTÍCIAS foi falar o presidente e vereador Rubens Nunes e ouviu do mesmo que a sua sugestão para ampliar o número de taxistas se deve às inúmeras queixas que tem recebido por parte da população de VINHEDO insatisfeita com o serviço prestado que precisa ser melhorado e ampliado, haja vista o crescimento da cidade que acarreta uma maior demanda por parte dos usuários que sentem dificuldade para encontrar um táxi.

“A Capela, com 25 mil habitantes, não tem táxi. O Distrito Industrial não tem táxi, a região dos 7 Bairros, que na realidade são 19, não tem táxi, o Hotel Plaza não tem táxi. Só tem no Russi, na Rodoviária, na Santa Casa e no Centro. Então apresentei esses fatos para o prefeito Jaime Cruz e o secretário de Transportes, Toninho Falsarella e sugeri que a Capela fosse dotada de 3 ou 4 táxis, pelo menos um no Distrito Industrial, de forma rotatória, mas não coloquei quantos táxis a mais seriam necessários, e sim que precisa aumentar e melhorar o serviço de táxi, assim como precisa padronizar os veículos de modo a identificar que são de VINHEDO, como acontece em qualquer cidade. Precisa também implantar o taxímetro porque toda cidade com mais de 50 mil habitantes deve adotar o taxímetro e VINHEDO já tem cerca de 75 mil moradores”, observa Rubens Nunes.

AMPLIAR HORÁRIOS

Rubens Nunes também comentou sobre a necessidade de se ampliar os horários para a prestação de serviço dos taxistas, principalmente por causa do comércio que muitas vezes fica aberto até às 20h, e pode estender até às 22h. “Aos sábados o comércio fecha às 14h30, mas a ACIVI tem uma proposta de abrir até mais tarde, e nós não temos o serviço de táxis nesses horários. Na verdade queremos melhorar a atendimento à população e aos comerciantes. Mas concordo que a Lei que determina 1 táxi para cada mil habitantes não está correta e precisa ser modificada. Nossa proposta não é para prejudicar ninguém, mas para dar um melhor atendimento à cidade que cresceu, mudou, e o número de táxis atual é insatisfatório. Vamos sentar com o prefeito Jaime Cruz, com o secretário Falsarella, com os vereadores, com os taxistas para debater e definir o número de táxis ideal para VINHEDO de modo que fique bom tanto para os taxistas como para a população e os comerciantes. Essa é nossa proposta que alguém pode discordar, mas sem agredir pessoalmente”, define Rubens Nunes.

 

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