VINHEDO: Vinhedo atinge 920 casos confirmados de dengue
Segundo dados divulgados pela Prefeitura de VINHEDO na terça-feira, 7, a cidade apresentava até então 920 casos de dengue confirmados. Levando em consideração que até 2014 o município apresentava uma estimativa de 71.217 habitantes, hoje existe, aproximadamente, um infectado para cada 77 munícipes.
Entre as áreas mais afetadas encontra-se, em primeiro lugar, a região do bairro Capela, seguida pelas regiões Central e da Vila João XXIII, confirmando as características urbanas do mosquito Aedes aegypti, vetor para a transmissão da dengue.
Em LOUVEIRA a situação é um pouco melhor. De acordo com os dados da assessoria de imprensa, o número de contaminados na cidade até terça-feira, 7, chegava a 348.
A Prefeitura de VALINHOS mais uma vez não enviou os dados referentes aos casos de dengue registrados no município. Na tentativa de conter o avanço da doença, a Prefeitura de VINHEDO continua com seus programas de combate. Um deles é a visita casa a casa, realizada por agentes de campo, na qual, além de eliminar os criadouros, eles também orientam a população sobre os riscos da dengue, sintomas e formas de prevenção.
Como identificar o mosquito
Além da coloração escura e das listras brancas, o Aedes aegypti se diferencia do pernilongo doméstico por ser mais ágil, silencioso, se reproduzir em coleções pequenas de água limpa e parada, se alimentar durante o dia e transmitir o vírus da dengue. Já o pernilongo tem hábitos noturnos, a postura de seus ovos é feita em água rica em matéria orgânica e em locais com grandes quantidades de água, faz zumbido enquanto voa e não é considerado vetor de doenças.
Como evitar a proliferação do mosquito
Para preservar a saúde, elimine de sua casa ou do seu trabalho a água que esteja acumulada em calhas, ralos, pratos de vasos de plantas ou pneus. Além disso, mantenha a caixa d´água bem fechada. Pratos de vasos de plantas, ralo de esgoto sifonado sem uso diário, ralo de pia, lavatório e tanque sem uso frequente, vaso sanitário sem uso, caixa de descarga sem tampa e sem uso diário e aquários devem ser tratados com atenção especial, pois são considerados criadouros potenciais das larvas do mosquito.